(Viu só como dá para começar post de dia dos namorados sem usar "Love is in the air" no título? =P)
A vida, às vezes, nos prega peças.
Muitos anos atrás,em uma galáxia muito distante, em um colégio muito picareta, existia um pessoal meio babaca, que sacaneava meio mundo, e que despertava a antipatia desta que vos fala. Dentre estes elementos, havia um nerdzinho que super destoava dos outros. Ele era diferente dos coleguinhas, não tinha o mesmo jeito bobão, era mais quietinho, sei lá. Só que eu sou adepta da filosofia do "diga-me com quem andas que eu te direi quem és" e, portanto, também achava o nerdzinho em questão meio babaquinha. Não fique com pena dele: ele provavelmente me achava uma chata. Mas a gente tinha amigos em comum, e conversava de vez em quando. O ensino médio acabou e cada um seguiu sua vida.
E então o tempo passou, eu entrei para a faculdade, comecei a namorar e yada yada. Nunca mais tinha ouvido falar no tal do nerdzinho. Até que, um belo dia, estava voltando para casa e encontrei com ele no ônibus. É bem verdade que ele não me reconheceu de primeira, mas conversamos durante o caminho todo e, daí para frente, foram muitos scraps e depoimentos no orkut (oi, sou velha), conversas no msn e pequeninas insinuações. E, olha só, não é que eu mudei de ideia quanto a ele ser babaca? Ao contrário, comecei a achar que falar com ele era muito divertido. Enfim, para encurtar a história, ele me "roubou" do ex (modo de dizer, na verdade foi uma longa história) e a gente começou a namorar, ao som da bateria do salgueiro, olha que romântico... -not. E quem irá dizer que não existe razão?
Depois disso, já foram três dozes de junho juntos, cada um mais especial do que o outro. Depois de muitos anos passando essa data em companhia de uma caixa de bombons e de um filme água-com-açúcar, enquanto tinha vontade de cortar os pulsos com faquinha de rocambole, é bom ter alguém para me esquentar nestas noites frias de junho. E, apesar dos quatrocentos quilômetros que, por hora, me separam de meu nerdzinho, é a primeira vez em minha vida que eu cogito a hipótese de que, no fim das contas, o "para sempre" nem sempre acaba. Do futuro a gente não sabe, mas o presente vai bem, obrigada.
E mesmo depois de tanto tempo eu ainda consigo achar graça na ironia das coisas. Quem diria, afinal, que fosse dar tão certo?
A vida, às vezes, nos prega peças.
Muitos anos atrás,
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" However far away I will always love you. Whatever words I say I will always love you " |
E então o tempo passou, eu entrei para a faculdade, comecei a namorar e yada yada. Nunca mais tinha ouvido falar no tal do nerdzinho. Até que, um belo dia, estava voltando para casa e encontrei com ele no ônibus. É bem verdade que ele não me reconheceu de primeira, mas conversamos durante o caminho todo e, daí para frente, foram muitos scraps e depoimentos no orkut (oi, sou velha), conversas no msn e pequeninas insinuações. E, olha só, não é que eu mudei de ideia quanto a ele ser babaca? Ao contrário, comecei a achar que falar com ele era muito divertido. Enfim, para encurtar a história, ele me "roubou" do ex (modo de dizer, na verdade foi uma longa história) e a gente começou a namorar, ao som da bateria do salgueiro, olha que romântico... -not. E quem irá dizer que não existe razão?
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"Never fade from my mind. Always there when I close my eyes " |
Depois disso, já foram três dozes de junho juntos, cada um mais especial do que o outro. Depois de muitos anos passando essa data em companhia de uma caixa de bombons e de um filme água-com-açúcar, enquanto tinha vontade de cortar os pulsos com faquinha de rocambole, é bom ter alguém para me esquentar nestas noites frias de junho. E, apesar dos quatrocentos quilômetros que, por hora, me separam de meu nerdzinho, é a primeira vez em minha vida que eu cogito a hipótese de que, no fim das contas, o "para sempre" nem sempre acaba. Do futuro a gente não sabe, mas o presente vai bem, obrigada.
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Nerds need love too <3 |
E mesmo depois de tanto tempo eu ainda consigo achar graça na ironia das coisas. Quem diria, afinal, que fosse dar tão certo?
Que história fofa! A minha foi estranha assim no começo tbm. Eu não gostava do jeitão dele, o achava antipático. Mas hoje é o amor da minha vida. Não vivo sem!
ResponderExcluirAbs =)
Como vc ousa a me deixar de fora dessa historia??? eu que te incentivei a ir rolar com ele nas areias de copacabana em pleno ano novo srsrrss
ResponderExcluirQueria deixar registrada a minha insatisfação com a condição de ex-babaca... muito injusto isso!
ResponderExcluirLOL mas amooor, é melhor ser ex-babaca do que continuar sendo babaca. ^^
ResponderExcluirSamya: partiu queimar meu filme, né? Não rolei na areia com ninguém, eu hein =X
Rolou sim.
ResponderExcluirOh..Que história fofa!!!
ResponderExcluirA minha foi totalemnte maluca..Entrei na faculdade e no primeiro dia de aula despenquei sobre o meu então "futuro marido" na escadaria do prédio. Ele diz que me joguei, sei, sei..
Ele começou a me paquerar e eu dando uma de nojenta só esnobando. Sei lá, não me senti atraída de início. Depois de 2 meses de insistência por parte dele, rolou o primeiro beijo e lá se vão seis "25 de maio" juntos.
Estamos juntos há 6 anos e 2 meses, casados há quase 2 anos e esperamos nossa primeira filha para setembro.