I just want to feel safe in my own skin
I just want to be happy again
Ando com o coração tão inquieto que às vezes chega a doer. Tem motivo e não tem. Na verdade tem várias pequenas razões que juntas fazem uma bola de neve. Tô com problemas para dormir, porque durmo e acordo focada em problemas. Mas eu bem sei que isso passa. Aliás, se tem uma coisa que eu aprendi a nunca esquecer é que tudo passa, tanto as coisas boas como as ruins.
Eu ando controlando minhas recaídas de depressão/pânico/ansiedade/insônia com medicação específica e acompanhamento médico, e clinicamente eu estou muito bem, obrigada. Falta me reencontrar comigo mesma e voltar a gostar de mim tanto quanto eu costumava gostar. É um longo caminho, mas eu acho que consigo encontrá-lo sozinha.
I just want to feel deep in my own world
But I'm so lonely I don't even want to be with myself anymore
A última vez em que me senti tão desesperadamente sozinha foi em 2012, quando um furacão passou na minha vida. E naquela época eu descobri que não estava tão só quanto pensava. E, melhor ainda, descobri que ficar sozinha não é a pior coisa do mundo necessariamente. Inclusive, preciso de uma certa dose de solidão saudável para ser quem eu sou. É o que sou, e aceito a condição. Tanto que ainda pretendo tatuar Lonely Soul, Ocean Soul, que é algo que me define (veja bem, pretendo desde 2012 rs mas um dia sai).
Mas divago. Ando flertando muito com a solidão, ora ela me atrai, ora ela me aterroriza imensamente. Deve ser a idade chegando, some-se a isso o fato de que eu estou ficando velha e sei que jamais terei filhos e nunca serei uma vovó pacata que assa biscoitos e vive com a casa cheia. Talvez eu me arrependa dessa decisão no futuro, mas no presente momento é a única opção que me parece plausível.
O coração está apertado, mas há de desapertar. De algum modo sei que tudo vai se acertar, de uma forma ou de outra. E estou, honestamente, ok.
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