A Lista, de Cecelia Ahern | Resenha

quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Para resenhar esse livro, primeiro teremos que falar da autora, normalmente temos nossos autores preferidos, que qualquer coisa escrita por eles, até lista de supermercado, leremos. Esse não é o caso de Cecelia Ahern, ela me leva do amor ao ódio em 2 tempos e com muitos altos e baixos no meio disso. O primeiro livro que li dela foi PS: Eu Te Amo e eu ODIEI, achei arrastado, a leitura não fluía de forma alguma, uns 2 anos depois li Love, Rosie (Simplesmente Acontece, tem resenha aqui no blog) e amei forte esse livro, então comecei a ler A Lista sem nenhuma expectativa, e esse livro foi um ponto positivo na balança de Cecelia.



A história gira em torno da vida de Kitty que, salvo algumas exceções, se aproxima muito da nossa realidade (jovem, por volta dos 30, tentando se tornar alguém!), que comete um erro grave, por inexperiência, ambição desmedida e outros fatores, mas esse erro acaba por arruinar a vida de uma terceira pessoa e também a vidinha feliz que ela levava. Em meio a isso tudo, Kitty sofre a dura perda de sua melhor amiga e aconselhadora e é aí que a LISTA entra na história.

O livro em si é muito bom, tem uma leitura suave e que te prende porque você quer descobrir essa Lista em sua totalidade, o motivo de ela existir e os “personagens” dela, e também o que vai acontecer com Kitty e  seus companheiros. Esse é outro ponto forte do livro: Cecelia construiu personagens consistentes que ajudam a tornar a protagonista mais humana e que tem histórias muito interessantes.

Duas coisas me cativaram muito nessa leitura, e que acabei trazendo pra minha vida. A primeira é a percepção de que cada pessoa a nossa volta fez/faz algo de especial em sua vida, mesmo aquela com trajetória mais simples que seja, teve um momento ou vários que são genuinamente especiais, que marcam as suas vidas e de outas pessoas, negativa ou positivamente.

A outra é sobre o perdão e como ele só pode ser liberado/recebido quando existe um amadurecimento verdadeiro, como aconteceu com Kitty que, antes de receber o perdão dos demais, precisava se perdoar.

Enfim, leiam despretensiosamente e divirtam-se muito!




Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.

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