Testei: Demaquilante Bifásico Double Effect Nivea

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Já falei aqui que meu demaquilante favorito sempre foi o bifásico da Panvel. Sou fresca e não gosto de demaquilante em creme, e os líquidos costumam machucar meu olho por causa da lente de contato, então os bifásicos sempre foram perfeitos para mim. Porém, a Panvel mudou a fórmula do produto, que ficou menos oleoso e, na minha opinião, menos potente. Comecei a notar que o meu último frasco já não era mais tão poderoso quanto antes. Continuava bom, mas era preciso esfregar mais algodão na pele para retirar toda a maquiagem. Então, quando ele acabou, resolvi procurar outra opção de demaquilante e acabei comprando o bifásico da Nivea

Apesar de ser bifásico, ele não é muito oleoso e rola até de usar no rosto todo em emergências. Achei que ele tira a maquiagem com facilidade, sem necessidade de esfregar loucamente para conseguir limpar a pele, o que é bom. Tirou facilmente delineador e rímel, inclusive achei que se saiu um pouco melhor do que o da Panvel. Para a prova de fogo, resolvi testar com os produtos mais difíceis de remover que tenho: Delineador em gel O Boticário, Prolong Wear Concealer da MAC, Delineador LiquidLast Liner da MAC, Rímel Azul Toque de Natureza, . Olha só o resultado:

Amostras aplicadas no braço



Após passar o disquinho de algodão com o demaquilante 


Acredite, eu passei uma vez só o algodão, sem esfregar muito, e ele tirou praticamente tudo sem dificuldade! Nesse sentido, o demaquilante é bem eficiente.

Indicaria de olhos fechados se não fosse um probleminha chato: eu usei o demaquilante umas duas ou três vezes e tive uma reação fortíssima ao produto! Que eu saiba, não tenho alergia a nenhum componente da fórmula, mas mesmo assim minha pele começou a arder e ficar muito vermelha sempre que eu passava. Alguns dias depois, a vermelhidão evoluiu para uma descamação muito tensa que só passou depois de muito hidratante e água termal. Vale dizer que ele ardeu um pouco no meu olho também, apesar de ser indicado para usuários de lente de contato, mas nada de muito alarmante.


Entrei em contato com a Nivea relatando o ocorrido, e estou aguardando resposta. Não sei ainda se é alguma problema com o lote que eu comprei, ou se foi a própria formulação do demaquilante que me fez mal. Acredito que eu deva ser um caso isolado, já que li inúmeras resenhas positivas sobre o produto, e nenhuma falava nada sobre reações adversas. Quando e se meu problema for resolvido, eu faço um update aqui.

De qualquer forma, se você não tem a pele sensível nem alergia a qualquer dos componentes, acho que vale a pena se jogar, porque o demaquilante é barato e cumpre bem o que promete. Porém, se você tem pele mais seca, ou oleosa e sensível (meu caso) eu não aconselharia arriscar, porque aparentemente o produto é meio "forte" demais para peles sensibilizadas. No meu caso, eu suspendi o uso, pelo menos até obter um parecer da Nivea e/ou trocar o produto.

Eu comprei o meu na Drogaria Venâncio por R$14. Vale pesquisar antes, pois já cheguei a ver o mesmo produto sendo vendido por R$21.

Agora preciso de um demaquilante novo, e gostaria muito que você me desse uma ajuda. Tem alguma sugestão de demaquilante porreta (bifásico ou líquido, pois não uso os cremosos!) para me dar? Conta para mim nos comentários!


Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Os favoritos de fevereiro!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Consegui achar um lugar legal para gravar, finalmente, e cá está o aguardado post de favoritos do mês! Só depois que editei é que vi que tem várias "figurinhas repetidas" em relação à listinha de janeiro, sinal de que eu não variei tanto quanto pensava. Mas é o que tem para hoje, prometo no mês que vem mostrar coisas novas.

Vamos ao vídeo?



Produtos mencionados no vídeo, com link para resenha.

- Batom Lilac Opaco Audrei Casatti
- Batom Vollare Fina Flor
- Batom Countessa Fluorescent Lime Crime
- Balm Avon Care (resenha)
-Blush Orange Gold O Boticário (resenha)
- Iluminador Facial Duda Molinos (resenha)
- Esponja Make-up 360 Belliz (resenha)
- Kabuki Rosa Panvel (resenha)
- Pincel de blush Panvel (resenha)
- Esmaltes Sabrina Sato by Passe Nati - Coleção Desejos (resenha)
- Top-Coat Lorrac
- Hidratante Lemon Paradise Victoria's Secret  (resenha)
- Sabonete facial Deep Clean Grapefruit Neutrogena
- Gel de banho Sunny Melon & Oil Nivea  (resenha)
- Shampoo e Condicionador Hidratação Profunda Tresemmé

E você, o que andou usando esse mês? Conta para mim nos comentários! 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Hugo Cabret: A Invenção dos Sonhos


Eu não costumo acompanhar muito os filmes indicados ao Oscar, por conta do meu gosto peculiar para cinema. Não sou nem um pouco fã das pirotecnias hollywoodianas e acho que existe (muita) vida fora das produções americanas. Porém, me encantei por A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011) logo na sinopse, e me deixei influenciar pelas dezenas de críticas positivas e pelo bonequinho aplaudindo de pé do jornal O Globo. Fui assistir sozinha, mesmo, achando que o filme ia ser bom, mas não que ia ser maravilhoso. E, olha, me surpreendi demais.

A história é simples: Hugo é um menininho órfão que vive em uma estação de trem em Paris. Além de muitos problemas, Hugo tem também um segredo: antes de morrer, seu pai havia encontrado um robô danificado em um museu. Enquanto tenta consertar o autômato para ter uma recordação do pai, seu caminho acaba se cruzando com pessoas que vão acabar mudando sua vida.


Soa clichê dizer que o filme é uma "declaração de amor à sétima arte", mas é exatamente isso que senti enquanto assistia. Quem conhece ao menos um pouquinho da história do cinema com certeza sai da sala emocionado. Não sou nenhuma especialista, é claro, mas estudei um pouco na faculdade, e foi, no mínimo, tocante reconhecer as inúmeras referências cinematográficas, como a cena mostrando o primeiro filme da história: A Chegada do Trem à Estação. Uma bela homenagem a quem fez e faz os sonhos virarem realidade na telona, que fez a bobona aqui derramar uma ou duas lágrimas. 

A fotografia do filme é um capítulo à parte. Belíssima, mereceu com louvor o Oscar ganho. Mas o filme é encantador como um todo, a história prende o espectador, mesclando lindamente o passeio pela história do cinema com o enredo do filme. Alguns dirão que o final é previsível. Pode ser, mas é coerente, mágico e me emocionou. 

No fim das contas, penso que A Invenção de Hugo Cabret é um bom filme justamente por fugir do comum. Você não vai ver explosões, cenas intermináveis de lutinhas e tensão, muito menos um plot super complicado com mil reviravoltas até chegar ao fim. Em compensação, vai assistir a uma história muito bem contada, que começa em ritmo mais lento mas logo engrena e começa a empolgar. Tanto que eu nem senti as duas horas passarem. 

Na minha opinião, o mundo precisa de menos blockbusters recheados de (d)efeitos especiais e adrenalina e de mais filmes como Hugo, que encanta pela simplicidade, bem como de pessoas com sensibilidade para compreendê-los e apreciá-los. Se você é apaixonado por cinema, gosta de coisas bonitas em geral, ou simplesmente quer se divertir, recomendo que assista. :)

(Em tempo, apesar de achar que esta história nasceu para ser contada nas telas, fiquei muito curiosa para ler o livro em que ela foi baseada. Se eu conseguir comprar/baixar conto aqui o que achei! ;D)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





There's no place like home ♥

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Você deve estar estranhando eu estar há tanto tempo sem postar, não? Bem, hoje eu vim explicar o motivo. Como a maioria sabe, eu fui morar em São Paulo no meio do ano passado, porque tinha arrumado emprego lá e porque não queria ficar longe do namorado. Seis meses depois, o emprego não deu certo, nós cansamos de morar numa cidadezinha fantasma em que - pasme - o shopping fechava aos domingos e resolvemos voltar para o Rio. Não falei nada antes porque não gosto de comentar as coisas antes que elas aconteçam, mas agora é oficial, já estou de volta.

Vou ser bem sincera e dizer que não queria voltar, pelo menos não tão cedo. São Paulo é grande demais para se conhecer em meros seis meses e faltou muita coisa a ser vista. Porém, não vou negar que fico contente em estar de volta. Por mais que eu seja a carioca fake que não gosta de calor, de praia e nem de carnaval, ainda assim gosto muito daqui. E é muito reconfortante estar de novo em um lugar em que as pessoas não estranham seu sotaque ou seu jeito de se vestir aonde quer que você vá. Pode soar breguinha, mas vou fazer a Dorothy e dizer que, no fim das contas, não há lugar como a nossa casa, e é aqui que eu me sinto em casa.

E agora a vida anda meio conturbada, muita coisa para arrumar ainda (não só fisicamente, devo dizer). Lembra de quando eu falei que, em 2012, queria estabilidade? Pois é, nem vai rolar! Mas vamo que vamo, o show não pode parar. No mais, estou procurando emprego na minha área, uma casa nova, e tentando colocar a vida de volta nos eixos. :)

O blog anda paradinho porque eu tô com muita preguiça de desfazer minhas malas e arrumar tudo o que tenho de novidade para mostrar. Também não arranjei ainda um lugar bom para fazer fotos e gravar, mas com o tempo tudo se ajeita e eu prometo que vou voltar logo a atualizar o blog freneticamente. Por sinal, agora que estou de volta, podem rolar passeiozinhos culturais aqui no Rio, como sempre me pedem nos comentários! \o/

Gravei um vídeozinho para explicar às viewers do meu canal o motivo de minha ausência nos últimos dias e achei pertinente postar aqui também.



É isso, obrigada a você que continua me acompanhando. =)

Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





O tal do #melissafail

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Quem entrou no twitter ontem à noite provavelmente se deparou com uma enxurrada de tweets com a hashtag #melissafail. O assunto chegou a ficar nos Trend Topics por três horas, de tanta repercussão. Mas, afinal, qual foi o barraco da vez envolvendo a marca que costuma ter "fãs" tão fiéis?

Bem, aparentemente o estopim foi o fato de a Melissa ter convidado duas blogueiras famosas para cobrir o lançamento da Galeria Melissa em NY e ignorado solenemente as melisseiras que comandam blogs sobre a marca, como o Look Melissa e o Plastic Fantastic. Depois dos questionamentos e das críticas na fan page, a Melissa respondeu simplesmente que a marca desejava uma cobertura mais completa do evento. Achei isso uma certa falta de respeito com as meninas, porque a porta-voz da marca falou, em outras palavras, que elas não eram capazes de cobrir a inauguração decentemente. Diga-se de passagem, vi os blogs supracitados e não achei a cobertura completa, de maneira alguma. Ao contrário, achei tudo muito fraquinho e mais do mesmo, com mais fotos de celebridades e deslumbradas do que da Galeria e dos sapatos em si.

Não sou leitora assídua de nenhum blog sobre Melissa, mas apoio a revolta, porque eu também ficaria muito chateada se mantivesse um blog só sobre o assunto, fazendo propaganda de graça e ajudando a engordar os cofrinhos da marca comprando mil pares por mês. O pior de tudo, porém, foi que a escolha das blogueiras escolhidas para cobrir o evento me pareceu meio equivocada. Uma das moças, inclusive, já falou muito mal da marca em seu blog. Ora, se a blogueira "contratada" pela marca fala mal dos produtos publicamente, que credibilidade a marca espera ter perante as consumidoras?

Não sei quem criou esse meme, se alguém souber me fala!

A justificativa é de que a marca queria ampliar seu público, focando a classe A. Acho muito válida a iniciativa, porque todo mundo quer (ou deveria querer) crescer. Quem não se lembra de quando melissinhas eram consideradas bregas e vagabundas? Se hoje a marca tem certo status que vai além do conceito de "sapato de plástico" foi graças a um reposicionamento muito bem feito. O problema, a meu ver, é que focaram demais em tentar trazer um novo público e acabaram negligenciando o público que já tinham. Sim, porque as "melisseiras" não se identificam com as blogueiras que foram escolhidas para representar a marca. Querendo ou não, elas têm um público muito diferente da clientela da Melissa hoje. A impressão que fica é que as consumidoras atuais estão se sentindo "desprezadas" pela marca, mesmo que não seja, efetivamente, verdade.

Nenhuma marca é boazinha, ponto. É preciso entender isso, toda empresa visa ao lucro e não há nada de errado nisso. Não há mal nenhum na atitude da Melissa de querer ampliar seu público focando em consumidoras de classe alta. O problema estar em ignorar as pessoas que ajudaram a marca a crescer ao longo dos anos. Quer se associar a blogueiras famosas, com muitos pageviews por dia, por achar que isso vai agregar valor à marca? Beleza, talvez funcione, talvez seja um tiro no pé, só o tempo dirá. Mas não é preciso deixar de lado as outras blogueiras, aquelas com que as consumidoras mais se identificam e que, muitas vezes, induzem as leitoras a comprar alguns pares de sapato.

É claro que não estou dizendo que a Melissa deveria chamar uma blogueira com 50 acessos diários, que quase ninguém conhece, porque isso não traria visibilidade para a marca, mas existem bons blogs que falam sobre Melissas e que podem não ser tão famosos quanto a turminha dos F*Hits, mas têm uma certa audiência. Para mim, o maior pecado da Melissa neste caso foi confundir acessos com relevância. Fosse eu a responsável pelas mídias sociais da marca, preferiria vincular o nome da marca a uma blogueira que tivesse uma audiência engajada, que se identificasse com a empresa. Mas isso sou eu, e eu não sou a dona da razão.

Sinceramente, eu acho que o caso da #melissafail tem mais a ver com uma estratégia de marketing não muito bem sucedida do que com canalhice. Pela postura da Melissa nas mídias sociais já dá para ter ideia de que o marketing deles é meio #fail, mesmo, até mesmo pela postura de não responder comentários negativos e tudo o mais. Muitos têm comparado esse caso ao da #sancion171 mas, por favor, é muito diferente! Ainda que as melisseiras possam ter se sentido jogadas para escanteio, neste caso, ao meu ver, não houve mentiras, desrespeito ou desonestidade com o consumidor. Não estou defendendo a marca porque não ganho para isso, mas creio realmente que vão acabar percebendo o erro que cometeram e se retratar. Posso estar sendo ingênua e acreditando em coelhinho da páscoa, mas ainda acredito no bom senso, afinal.

Dessa história toda, o que tenho a dizer é que perdi um pouco da simpatia que tinha pela marca, mas não vou boicotar, até porque eu nunca consigo levar esses boicotes adiante, a não ser que eu tenha sido maltratada pessoalmente por uma empresa. Uso Melissa há anos e nunca tive problema nenhum, ao contrário, a única vez em que uma sandália arrebentou, eu reclamei e eles me mandaram uma nova de graça, mesmo sendo de uma coleção antiga.

Também não vou parar de comprar e de usar. Talvez não compre nada nessa coleção por despeito, mas quando houver algum modelo que me agrade, comprarei, sim, mesmo não ficando muito feliz por ajudar a financiar jabá. Isso porque meus pés são frescos e vários sapatos me machucam, e, por incrível que pareça, as minhas Melissas são confortáveis, sim. Eu não sou do tipo colecionadora, que precisa comprar pelo menos um modelo em cada coleção. Compro o que me agrada, quando me agrada, e continuarei fazendo isso. Outra coisa que vi foi muitas meninas falando que vão vender seus pares como forma de protesto, mas, para mim, isso é besteira, porque não vai prejudicar a marca diretamente. Não acho errado quem vai deixar de comprar ou se desfazer das Melissas que já tem, e encorajo toma forma de protestar, só estou dizendo que eu não farei isso.

Para mim, o protesto melhor nem é o boicote, nem a venda de sapatilhas usadas, mas sim o buzz que está sendo feito nas mídias sociais. Com todas as críticas, vamos ver se a marca vai conseguir reverter o descontentamento das consumidoras e não se queimar ainda mais do que já está queimada na rede. E fica de lição para a Melissa aquilo que eu sempre falo: relacionamento transparente e engajado com o consumidor é o caminho do sucesso em uma época em que informações e opiniões são propagadas rapidamente graças à internet e as mídias sociais. Não adianta mais tentar esconder as sujeiras debaixo do tapete, o que funciona é gerenciar crises sabiamente e saber dar a volta por cima.

E você, o que acha disso tudo? O post é meio polêmico porque eu tenho a opinião um pouquinho diferente do que tenho visto no twitter, então conta para mim o que você pensa do caso #melissafail nos comentários!

UPDATE: Taí o comunicado oficial da Melissa sobre o assunto!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Projeto Culturando #1: No MASP

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Depois daquele post que eu fiz falando sobre o Museu da Língua Portuguesa, muita gente deu sugestões de lugares legais para ir passear e, de quebra, adquirir um pouco mais de cultura. Papo vai, papo vem, eu e a Jeane do blog Viés Feminino decidimos fazer um projeto que consiste em visitar um museu/exposição/evento cultural por mês para fazer um post. Ok que eu vou furar porque voltarei para o Rio for good esse mês #todaschoranocantinho. Mas foi bem legal fazer esse mês, me diverti horrores, e sempre é bom conhecer lugares novos, né? Para a 1ª edição, escolhemos o MASP, Museu de Arte de São Paulo.


Eu não conhecia o MASP ainda, já havia tentado ir lá para turistar, mas acabei chegando tarde e o museu já estava fechado. Então, fiquei bem empolgada de ter a oportunidade de ir conhecer. Diferentemente da maioria dos museus que eu conheço no RJ, no MASP ocorrem várias exposições simultaneamente, sendo algumas permanentes, com peças do acervo, e algumas temporárias.



Visitei as exposições do acervo, Deuses e Madonas e Romantismo: A Arte do Entusiasmo. De longe, a segunda foi a minha favorita. Não sou fã de Arte Sacra, sempre acabo achando as obras muito parecidas entre si e acabo me sentindo dentro de um igreja. Para ser justa, devo dizer que havia alguns quadros muito bonitos nessa mostra, que brincavam com cores e sombras criando um contraste bem inusitado para este tipo de obra. Infelizmente, não era permitido fotografar e a anta aqui eu acabei esquecendo de levar um caderninho para anotar os nomes dos pintores e tal. Mas, de um modo geral, essa exposição foi um pouco "mais do mesmo", bem parecida com tantas outras que já vi.

Já da exposição sobre o Romantismo eu gostei bem mais! Havia obras de diferentes estilos, bastante distintas entre si, mas que, de alguma maneira, remetiam à estética do Romantismo. Muitos dos quadros me intrigaram bastante, digo logo que não sou A Entendida em arte, mas estudei um pouquinho (bem inho mesmo) sobre isso na faculdade e me divirto tentando elaborar teorias sensatas - ou não - para o significado das pinturas. Também fizemos altas conjecturas sobre o significado de algumas obras mais abstratas, o que, além de ser engraçado, mostra que, no fundo, cada um vê a arte de um jeito. Não existe verdade absoluta, na minha opinião, o que importa é a maneira como aquilo nos toca.

Filosofias à parte, chegou a hora de, enfim, visitar a exposição temporária: Roma - A Vida e os Imperadores.

Se as anteriores eram compostas de muitos quadros e poucas esculturas, com esta ocorre o inverso. Grande parte das obras expostas eram estátuas (em tamanho real ou em miniatura), bustos, máscaras, vestimentas e objetos que remetem ao Império Romano, e uma parte menor era dedicada a mosaicos e afrescos. Muitas das obras me chamaram a atenção, acho que esta foi a exposição mais interessante que visitamos naquele dia. Abro aqui um parêntese para falar que havia uma escultura sen-sa-cio-nal chamada O Falo (sim, foi o único nome que eu decorei) que, como o nome sugere, era uma representação de um pênis gigante e... com patas/garras.  O Falo era representado como se fosse um totem, ou uma divindade a ser adorada. Inicialmente achei meio bizarro, mas, pesquisando para o post, descobri que os romanos tinham uma adoração pelo pênis, que era retratado como símbolo de fertilidade e, pasme, usado como amuleto.

Para mim, esta exposição foi particularmente inspiradora, porque mostra um pouquinho das riquezas de uma época passada. Graças à imensa variedade das obras expostas, o público pode ter acesso a um mundo rico e muito complexo. O Império Romano, com todas as suas tradições e valores, teve sua história retratada por cerca de 370 peças originais, vindas da Itália. Segundo o curador de Roma - A Vida e os Imperadores, Guido Clemente, a exposição "buscou privilegiar a abordagem dos imperadores de Roma do ponto de vista do exercício de seu poder e de suas diferentes personalidades".


Como não dava para fotografar as obras expostas, o jeito foi fazer fotos fora do Museu só para contextualizar e ilustrar o post. É bom que serve como "Look do Dia - Versão "Sou Culta" - not. hahaha



De um modo geral, achei que o MASP possui um acervo muito rico e me encantou o fato de abrigar exposições tão diferentes entre si em um mesmo recinto. Assim, fica mais fácil agradar a (quase) todos os gostos. Gostei de ter conhecido, pena que me atrasei um pouco e, por conta disso, acabamos tendo que ver a Exposição de Roma meio correndo.

O MASP fica na Avenida Paulista 1578, próximo à Estação Trianon-Masp do metrô, e fica aberto de terça a domingo. Às terça-feiras, a entrada é gratuita, fica a dica. Para quem se interessou pela exposição Roma - A Vida e os Imperadores, ela fica "em cartaz" até o dia 22 de abril e eu super recomendo a visita!

Sugiro visitar também o Viés Feminino e dar uma lida no post que a Jeane fez sobre o passeio pois, como falei, cada um enxerga e sente a arte de um jeito diferente, e é bacana conhecer outros pontos de vista. :)

Você curte esses passeios culturais? Já foi ao MASP? Conta para mim nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Mea-Culpa: Iris Bijoux

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
(Ou: Como NÃO tratar seus clientes!)




Quem acompanha o blog já deve ter me visto falar sobre uma loja de bijuterias na 25 de Março chamada Iris Bijoux. Eu gostava muito da loja e já gastei muito dinheiro lá, visto que grande parte da minha coleção de anéis veio da Iris. Da mesma forma, já fiz muita propaganda de graça para a referida loja, já que não foram poucas as pessoas que me disseram que conheceram a loja depois de ver aqui no blog. Já levei, inclusive, novas clientes para comprar lá, como a Flávia do blog Glittering-Rainbow e minha prima Samya. Enfim, gostava muito da loja por causa das peças lindas e era cliente fiel... até essa semana!

Fato é que na terça-feira fui lá com a Flávia porque eu queria muito comprar outra pulseira de caveirinha e um anel maravilhoso do Darth Vader que eu namorava havia séculos! Chegando lá, não havia mais a pulseira preta que eu queria, então aproveitei para encher minha cestinha com anéis. O erro já começa porque todas as vendedoras ficam em cima de você enquanto você escolhe, como se pensasse que você vai roubar alguma coisa. Já fico puta, porque esse tipo de comportamento é de loja mega popular, o que não é o caso porque os preços das bijoux de lá são bem mais elevados do que o das outras lojas da região. De mais a mais, se eu fosse roubar algo, já o teria feito há muito tempo, visto que eu comprava lá havia meses!

Enfim, levei a cestinha com alguns anéis para o Caixa, porém, me deu peso na consciência e acabei optando por levar somente o do Darth Vader. Nisso, o oriental que estava no Caixa (que eu imagino ser o gerente ou o dono da loja) já me olha com cara feia. Ok, o anel que eu escolhi custava R$30 e era um dos mais caros da loja, de modo que realmente não entendi a cara feia. Mas enfim, dei meu cartão de débito. Daí o digníssimo simplesmente enfiou meu cartão na máquina, disse que não tinha passado e devolveu o anel para a vendedora guardar como se eu não estivesse ali! Praticamente me expulsou da loja, dizendo "o cartão não passou, você quer que eu faça o que?". Eu tinha cartão de outro banco, tinha dois cartões de crédito e cheques na bolsa, mas, em momento algum ele me perguntou se eu queria pagar de outra maneira! Era como se não fizesse a mínima questão de me vender porque ficou putinho por eu ter retirado as outras mercadorias da cesta. Agora, você me diz: é melhor ganhar R$30 ou não ganhar nada? Sei não mas, fosse eu comerciante, preferiria faturar os R$30. 

O que mais me deixou revoltada é que, toda vez que eu vou lá, eu compro e compro muito! E aí, na única vez em que eu resolvo levar apenas uma peça sou tratada com grosseria? Olha, se o fdp não tivesse sido tão mal-educado eu juro que teria ido ao banco sacar dinheiro, como já fiz várias vezes, porque eu realmente queria muito aquele anel. Mas, naquele momento, perdi completamente a vontade de dar dinheiro para o cidadão. Se quer tratar mal os clientes, tudo bem. Mas eu não compactuo com isso. Por sinal, o mesmo cartão que "não passou" na Iris pagou meu almoço e várias outras coisinhas que comprei naquele dia, então provavelmente ele estava de má vontade, mesmo. 

Enfim, achei importante fazer este post porque já falei sobre essa loja diversas vezes aqui no blog, mas senti necessidade de retirar publicamente tudo o que eu disse (tanto que farei um update em todos os posts sobre a Iris com o link deste artigo) porque não recomendo mais a loja. Não quero que alguma leitora seja destratada lá depois de ver meu post recomendando a loja. A Flávia também fez um post sobre o assunto de tão indignada que ficou, para você ver que eu não estou fazendo tempestade em copo d'água! Em outras épocas, eu teria feito um escândalo estratosférico na loja para o cidadão aprender a tratar os clientes com respeito. Nesse caso, fiquei tão chocada que simplesmente falei que eu nunca mais pisaria na loja porque o atendimento era uma merda. E não pretendo pisar, mesmo! Agora, quando eu quiser bijoux fofas, vou procurar no Ebay ou em lojinhas virtuais.

Foto tirada do site da Loja GoSundae

Em tempo, se alguém tiver ficado curiosa com o anel do Darth Vader, tem para vender aqui igualzinho! É mais caro? Sim. Mas eu prefiro pagar um pouquinho a mais para não me aborrecer e ajudar a "sustentar" uma loja que não tem a mínima consideração com os consumidores. Nunca comprei na Go Sundae, mas estou pensando em arriscar para ver no que dá! \o/

Você já teve algum problema parecido com alguma loja a ponto de não querer mais voltar? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.
 
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