Andei lendo: Ai de ti, Copacabana (Rubem Braga)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Eu sou apaixonada por crônicas! Gosto de escrevê-las e também de lê-las, e muitos dos meus autores nacionais favoritos são justamente escritores de crônicas. Adoro a forma como eles conseguem transformar fatos aparentemente banais em algo gostoso de ler, e que gera uma identificação imediata com o leitor. Um dos cronistas que descobri recentemente e me apaixonei à primeira vista foi o Rubem Braga! E é dele o livro sobre o qual conversaremos hoje, o Ai de ti, Copacabana.



Ai de ti, Copacabana foi lançado em 1962 e reúne 60 crônicas do autor. Os textos do livro têm vida própria e um estilo completamente inovador criado pro Braga, transitando entre a crônica, a poesia e o conto. Poesia em forma de prosa seria uma boa definição para boa parte da obra do cronista.

Algo que amei foi que grande parte das crônicas se passa no Rio de Janeiro da década de 50, e como carioca meio fake, porém orgulhosa, curto muito esses passeios imaginários pelos anos dourados da cidade que as crônicas de Braga me proporcionaram. Seria impossível chutar uma preferida neste livro, porque gostei de quase todas. Uma das que mais me chamaram a atenção, pela simplicidade e, ao mesmo tempo, a abundância de significado, foi O Padeiro




A crônica que dá nome ao livro é imperdível, uma espécie de "profecia" segundo a qual Copacabana seria castigada, algum dia, por seus pecados. E é interessante ver que, apesar de longe de ser arrebatada pelos oceanos, Copacabana perdeu muito o glamour e o status de que gozava na época, como bem pontuou Moacyr Scliar certa vez. Pode ter perdido o glamour, mas não o charme, deve-se dizer. Mas digressiono.

Voltando ao livro, indico muito para quem, como eu, sabe que, para um texto ser incrível, ele não necessariamente precisa contar com elementos mágicos, fatos absurdos ou personagens cheios de qualidades e superpoderes. Às vezes, a melhor poesia vem do corriqueiro.

Falei um pouco sobre o livro no vídeo abaixo, e sugiro assisti-lo caso queira saber mais:



E você, também gosta de crônicas ou prefere a velha e boa ficção?

Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Umectação Capilar

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Como eu vivo dizendo, o X-Tenso deixa as minhas pontas muito secas. Não reclamo porque acho que é um preço baixo a pagar para ter cabelos naturalmente lisos e que me dão um mínimo de trabalho. Mas sei que não posso descuidar, para que os cabelos não virem uma palha. Uma coisa que me ajuda bastante é a umectação capilar. Já expliquei aqui como eu faço umectação com mel, e hoje vou mostrar como faço umectação com óleos vegetais. Há vários óleos que podem ser usados para isso, no meu caso eu tenho usado o Óleo de Amêndoas e o Óleo de Rícino.

É importante deixar bem claro que, para a umectação, é necessário que os óleos sejam vegetais 100% puros, sem adição de silicones, óleo mineral, essências ou qualquer outro componente. Não dá certo fazer com óleos finalizadores como o Orofluido ou o Garnier Super Óleo 8.

Tem gente que lava os cabelos para depois aplicar os óleos. No meu caso, eu prefiro espalhar o óleo nos fios ainda sujos, ao contrário da umectação com mel que faço com os cabelos já lavados. Aplico apenas do meio para as pontas, pois meus cabelos são oleosos na raiz. A quantidade vai no olho mesmo, não deixo encharcado, mas passo de uma maneira em que sinto como se todos os fios estivessem "envolvidos" pelo óleo.

Depois disso, espero umas três horas para o óleo agir nos fios. Tem gente que dorme e só lava no dia seguinte, mas eu tenho um certo nojinho e prefiro fazer todo o processo durante o dia. Passado o tempo de pausa, lavo os cabelos duas vezes: a primeira com um shampoo transparente e a segunda com um shampoo mais hidratante. Proceder com a aplicação de máscara nutritiva depois da lavagem é opcional. Na maioria das vezes, eu deixo para nutrir no dia seguinte, pois sinto que se fizer tudo no mesmo dia meus cabelos ficam pesados. Vai da necessidade dos fios.



Sobre os dois óleos da foto, eu gosto de usá-los em conjunto. Como o Óleo de Rícino é muito espesso, eu prefiro misturá-lo com o Óleo de amêndoas para ajudar a espalhar no cabelo. Dizem que aplicar o Óleo de Rícino no couro cabeludo e na raiz ajuda a encorpar, mas confesso que ainda não tive coragem. Quando eu testar, conto se deu certo!

Outra coisa bem legal para se fazer com óleos vegetais é turbinar máscaras. Eu amo misturar algumas gotinhas do óleo de amêndoas em alguma máscara de nutrição para deixá-la ainda mais potente. Funciona super, só não dá para exagerar na quantidade de óleo. Ah, e é para misturar o óleo de amêndoas somente na porção da máscara que você for usar na hora.

Gosto muito deste truque e uso sempre que as pontinhas estão pedindo arrego. E você, também tem o hábito de usar óleos vegetais nos cabelos? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Comprei no Ebay: roupas, acessórios e coisinhas fofas

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Volta e meia eu comento aqui no blog que comprei alguma coisa no Ebay. Daí resolvi fazer um mega vídeo mostrando quaase tudo que eu comprei por lá! Eu acabei esquecendo de mostrar algumas bugigangas, tipo Hub USB e leitor de cartão de memória, e também o BB Cream Peach Green Tea da Skin Food, mas de qualquer forma tem dicas muito legais e úteis.

Optei por não mostrar as capinhas de celular que comprei no Ebay porque já fiz um vídeo só sobre elas! Caso você tenha perdido, clique aqui para conferir todos os meus cases para Samsung Galaxy SII

Quer conferir o que eu já comprei no fantástico mundo do Ebay? Então é só dar o play:



Legal, né? Várias das coisinhas que eu mostrei no vídeo já tem resenha aqui no blog, então é só pesquisar caso queira saber um pouco mais. Em geral, recomendo demais o Ebay, pois dá para ser bem feliz gastando muito menos do que se você fosse fazer compras no shopping. Sou viciada mesmo, nunca tive problemas, basta ficar de olho na reputação do vendedor antes de se jogar. 

E você, costuma fazer compras no Ebay? Se quiser me indicar algum vendedor nos comentários eu vou amar saber! 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Filmes que você não sabia que foram inspirados por livros

quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Quando o assunto são adaptações de livros para as telas de cinema todos se lembram de títulos como O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, Harry Potter, entre outros. Mas hoje eu vou falar sobre filmes que também foram baseados em livros, mas que pouca gente sabe.


O Curioso Caso de Benjamin Button





O Curioso Caso de Benjamin Button, vencedor de três Oscars em 2009 e aclamado pela crítica e pelo público à época, é um ótimo exemplo. Pouca gente sabe, mas o longa é uma adaptação do conto de mesmo nome do autor Scott Fitzgerald, o mesmo que nos presenteou com O Grande Gatsby. Este conto foi escrito em 1921 e publicado em uma coletânea com outras histórias do autor. Eu ainda não li o conto original, mas tenho uma versão em quadrinhos muito simpática, que une o texto integral de Fitzgerald a ilustrações bem legais. Uma curiosidade é que várias pessoas falam que o filme é superior ao conto, então quero muito ler para comparar.



Neuromancer





Outro exemplo é o de Matrix. A trilogia fez um mega sucesso na época do seu lançamento, mas muitos desconhecem que o argumento do enredo foi inspirado no livro Neuromancer, de William Gibson.Trata-se de uma novela cyberpunk que aborda temas recorrentes na trilogia, como a inteligência artificial e o conceito de cyberespaço físico. Infelizmente ainda não tive oportunidade de ler Neuromancer e confesso que não sabia disso, até porque sempre imaginei que Matrix era uma “releitura”do conceito de simulacro de Baudrillard mas, lendo a sinopse do romance de Gibson, é possível encontrar várias semelhanças. Tenho no Kindle, um dia eu leio!


Quem quer ser um milionário? 




O indiano Quem quer ser um milionário? , que ganhou o cobiçado Oscar de melhor filme em 2009, também foi baseado em um livro. Sua resposta vale um bilhão, de Vikas Swarup, conta a história de um indiano de origem pobre que ganha uma fortuna em um programa de TV, mas é acusado de fraude. Para provar que é inocente, o personagem decide contar para uma advogada como foi que o acaso o ajudou a saber de cor as respostas para as perguntas do show. Não li o livro mas quero muito ler, porque amei o filme e achei que mereceu todos os prêmios que ganhou. 

A Invenção de Hugo Cabret




Outro exemplo de filme bem-sucedido inspirado em um livro foi A invenção de Hugo Cabret, do qual eu até já falei aqui no blog. Esse eu faço muita questão de ler, porque simplesmente fiquei apaixonada pelo filme e quero muito saber se a história funciona tão bem no papel quanto funcionou na telona. O livro é todo ilustrado, uma graça. *-*

Provavelmente você conhece todos estes filmes. Mas e as obras que deram origem a eles, você leu? Me conta nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Dica de livro: Blood is the new Black

terça-feira, 24 de setembro de 2013
Hoje vou falar de um livro que foge um pouco da minha zona de conforto literária, pois aborda o tema dos vampiros. Infelizmente este livro ainda não foi lançado em português, mas é super diferente de todas as histórias vampirescas que você já viu: Blood is the New Black, de Valerie Stivers (Em tradução livre, Sangue é o novo preto). Li este livro bem na época do boom das histórias de vampiro e lembro que gostei muito porque, ao mesmo tempo em que o enredo moderniza a figura dos sugadores de sangue, não se trata de uma trama romanceada, como a saga Crepúsculo e seus filhotes que vieram na cola. 



Em Blood is the New Black, Kate é uma jovem em início de carreira que vê sua vida mudar quando arruma um estágio na revista de moda mais badalada. Porém, ela logo percebe as estranhas atitudes dos colegas, como o fato de ninguém dormir e de todos odiarem alho. Quando pessoas aleatórias começam a desaparecer, Kate vê suas suspeitas se confirmarem: todos os funcionários da revista Tasty são, na verdade, vampiros.

Esqueça a modinha de vampiros inofensivos e simpáticos: no que se refere ao mundo da moda, os vampiros são cruéis e sanguinários. Sei que a sinopse pode parecer meio boba, mas o livro é muito divertido! Imagine O Diabo Veste Prada em versão vampiresca e você terá uma ideia muito boa do universo criado por Valerie Stivers! As páginas são recheadas de sarcasmo e têm várias referências ao mundo fashion, o que eu particularmente achei incrível.



 Até onde sei, este livro é um stand-alone, ou seja, não tem continuação, o que é curioso porque o final tem um ótimo gancho para uma possível série. Super acho que deveria ser publicado no Brasil, mesmo a moda de livros de vampiro já tendo passado (hoje em dia, ao que me parece, a moda é gente com câncer. Confere, produção?). Enfim, não dá para comprar aqui, mas tem na Amazon. Eu comprei a Kindle Edition mesmo, e foi o primeiro livro que li no Kindle, por sinal.

Se você lê em inglês, pode se jogar no Blood is the New Black, que é bem bacana e uma opção muito interessante para quem está cansado da mesmice das histórias de vampiros atuais. 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Livro O Espadachim de Carvão

segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Eu adoro livros de fantasia, mas sou bem chata em relação a eles. Não são todos que me agradam e é difícil uma história ser totalmente criativa a ponto de me surpreender e me conquistar como leitora. Por isso, fiquei bem feliz ao ler O Espadachim de Carvão, do Affonso Solano, sobretudo porque não é tão comum encontrar bons livros de fantasia escritos por autores nacionais. 



O Espadachim de Carvão se passa no mundo fictício de Kurgala, onde o herói da história, Adapak, precisa aprender a se virar sozinho depois que, literalmente, a caverna onde ele viveu a vida inteira se desintegra e ele se vê completamente sozinho no mundo, sendo perseguido por pessoas misteriosas, e sem sequer saber o motivo.

O bacana é que o leitor e sente tão perdido quanto o próprio protagonista, e vamos entendendo aos poucos o que se passa. A história é contada alternando fatos passados com os acontecimentos do presente, permitindo que o leitor construa a história em sua cabeça e vá, junto com Adapak, montando as pecinhas. Apesar de ser parte de uma série, o livro de Solano tem final, yay! 

Vi várias resenhas traçando um paralelo entre o mito da caverna de Platão com a saga de Adapak saindo da caverna para conhecer o mundo real. Não sei se foi intencional, mas, de fato, achei uma interpretação bastante interessante. Outra coisa que achei bem legal foi a analogia entre o fato de Adapak ter o corpo completamente negro (no caso dele, por fazer parte de uma espécia única) e sofrer preconceitos por isso com a discriminação racial. 



Em geral, achei um livro bem despretensioso e divertido, li super rápido e certamente recomendo para quem gosta de literatura fantástica. Em tempo, apesar de ser um livro leve e fácil de se ler, O Espadachim de Carvão é bem escrito, viu? Mais uma estrelinha dourada pro Solano.

Fiz um vídeo bem curtinho falando um pouco mais sobre o livro, e vale a pena assistir caso você tenha se interessado pela trama.


E você, também curte livros de fantasia? Que tal me recomendar algum? :) 


Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Livro Lembra de mim? de Sophie Kinsella

sexta-feira, 20 de setembro de 2013
O que você faria se, de uma hora para a outra, sua vida virasse de cabeça para baixo e tudo mudasse, aparentemente, para melhor? Este é o mote do livro Lembra de mim? da Sophie Kinsella. 

Lexi tem 25 anos, um namorado que não liga para ela, se acha feia e sem graça, e está insatisfeita com seu emprego. Um belo dia, ela acorda em um hospital, sem lembrar de nada, e logo descobre que sofrera um acidente que a fez perder a memória recente. Ou seja, para Lexi, é como se os últimos três anos de sua vida nunca tivessem acontecido!



A princípio, Lexi acha difícil acreditar que ela agora é uma mulher de 28 anos, mas logo nota que algumas coisas haviam mudado, principalmente no que se referia à sua aparência: se antes seu cabelo era despenteado e desalinhado e, seu sorriso, torto, agora ela exibia dentes perfeitos e uma cabeleira de dar inveja a qualquer uma. Seus pertences não estavam mais jogados em uma bolsa velha, mas em uma it bag caríssima. E as surpresas não param por aí: logo ela descobre que virou a chefe do escritório e que, pasme, está casada com um homem charmoso, lindo e milionário!

Em um primeiro momento, ela fica maravilhada com a sua vida perfeita, e aproveita o privilégio de ser bonita, rica e poderosa. Mas com o tempo, Lexi acaba percebendo que nem tudo são flores e que ela não estava tão contente assim com sua vida perfeita. Aos poucos, o leitor chega à conclusão de que nem sempre as mudanças vêm para melhor, e que dinheiro não necessariamente vem acompanhado de felicidade.

Já falei algumas vezes aqui que chick-lit não é exatamente o meu gênero preferido, e eu acho que a Sophie Kinsella viaja muito na maionese de vez em seus romances. Porém, achei que Lembra de mim? toca em um ponto bem interessante. Normalmente, temos a impressão de que as mudanças significam um upgrade em nossas vidas, mas nem sempre é assim que acontece. Algumas vezes, acabamos fazer escolhas ruins que nos levam a um estágio anterior. É claro que, tratando-se de dona Kinsella, tem todo um discurso de “dinheiro não traz felicidade” por trás da trama, o que me cansa um pouco por ser mega clichê. Mas, ainda assim, o livro nos dá o que pensar. 



Achei o livro muito fofinho, a Lexi é uma personagem adorável e a história é leve e fácil de ler. Como em todo chick-lit, a personagem passa por poucas e boas até chegar ao esperado “final feliz”. Já li este livro há muito tempo e gostei muito, pois é o tipo de leitura gostosa, despretensiosa. Ótimo para aqueles momentos em que não queremos pensar em nada, apenas relaxar com uma historinha bem-humorada.

E você, gosta dos livros da Sophie Kinsella? Conta para mim nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Comprinhas de Setembro

quarta-feira, 18 de setembro de 2013


Em setembro me baixou a Becky Bloom e eu comprei um montão de coisas, tanto online como em lojas físicas. Me joguei nas roupas, acessórios, comprei alguns esmaltes e várias coisinhas aleatórias. Não estou me sentindo nem um pouquinho culpada porque comprei coisas de que eu realmente estava precisando e sei que vou usar demais!

Como tem várias dicas legais, resolvi compartilhar com você. Vai que ajuda alguém, né? Eu gravei um vídeo mostrando minhas comprinhas de setembro. Quer ver? Então dê o play e divirta-se!



Produtos citados no vídeo:

  • Saia preta de cintura alta Renner
  • Meia esportiva Renner
  • Bolsa Satchel inspired Renner
  • Regata preta C&A
  • Top Marisa
  • Short-Saia fitness Marisa
  • Esmaltes Nuvens de Cor Impala
  • Esmalte Pinkglam brinde da revista Glamour
  • Batom Fire and Ice Revlon
  • Grill Champ George Foreman
  • Bowl e pratinho de sobremesa O Pequeno Príncipe da Tok Stok

Ah! Se alguém quiser saber, estou usando o esmalte Pinkglam nas unhas e o batom Oh my Berry! da Maybelline no vídeo. 

E aí, gostou das minhas compras? Está me achando uma louca consumista ou ainda estou dentro da normalidade? ;)

Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Graphic Novel: Turma da Mônica Laços

terça-feira, 17 de setembro de 2013
Já devo ter comentado por aqui que aprendi a ler com as revistinhas da Turma da Mônica, e até hoje tenho um carinho especial por histórias em quadrinhos. Lia muito quando criança e mesmo hoje em dia gosto muito de tirinhas como as da Mafalda, por exemplo. Porém, nunca fui entusiasta das famosas graphic novels... até eu ler (e me apaixonar) a Turma da Mônica Laços, da MSP, com desenho e roteiro de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi.



Eu comprei na Bienal de tanto que via pessoas falando bem nos blogs. Li no mesmo dia e posso dizer que a meia hora gasta no stand da Panini valeu muito a pena: Laços é realmente incrível, com seu roteiro cheio de referências nostálgicas a historinhas antigas e seus traços fofíssimos.

Por ser escrito a quatro mãos, os traços são claramente distintos. Cada artista tem um estilo próprio e isso fica bem claro na leitura. Apesar de o desenho dos irmãos Cafaggi ser bem peculiar, é inegável que a turma da Mônica tradicional está muito bem representada ali. 

O roteiro também é dos dois irmãos, e é um show à parte. A premissa é simples: Floquinho, o cão do Cebolinha, foge de casa e a turminha se une em uma missão para encontrá-lo, onde vão enfrentar vários obstáculos. Porém, a maneira como a história é contada é encantadora! A metáfora dos laços que unem os amigos está presente em toda a narrativa, e o roteiro traz vários easter egs que quem é fã old school certamente vai adorar ficar procurando (eu não estou certa de ter encontrado todos). 

Tentei mostrar um pouquinho da riqueza de Laços em foto, sem muito sucesso. Sério, a edição é muito incrível e eu me arrependo de não ter comprado a versão de capa dura.









Se você quiser saber um pouco mais, eu gravei um vídeo falando sobre a graphic novel e ficou muito legal:




Muitos coraçõezinhos para as graphic novels da MSP, agora eu quero muuuuuito ler Astronauta Magnetar e Pavor Espaciar

E você, tem tanta curiosidade quanto eu tinha sobre Laços? Tem alguma outra graphic novel para me indicar? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Cabelo Novo! \o/

segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sempre que eu postava alguma foto de corpo inteiro alguém comentava "que cabelão!" e não era para menos: meu cabelo estava super comprido, cobrindo o peito. Havia algum tempo que eu queria mudar, mas me faltava coragem, porque já tinha mais de um ano que eu não cortava de verdade. Pois bem, hoje aproveitei que estava em casa, ainda me recuperando de uns probleminhas chatos de saúde e parti para o salão! Cortei, cortei mesmo, e amei o resultado

O batom é o Oh my Berry! da Maybelline, caso queira saber


Achei engraçado que há muitos anos eu não tenho um cabeleiro fixo, então fui meio que na sorte. Felizmente, encontrei um profissional maravilhoso, que deixou meu cabelo exatamente como eu queria, sem medo de cortar demais ou de menos. Além de tirar no comprimento e exterminar todas as pontas arreganhadas duplas malvadas do X-Tenso, também repiquei na frente. Assim, o cabelo ganhou movimento e dá a impressão de que tem mais volume. \o/

Fiz um antes e depois para mostrar como ficou:

Antes: MUITO comprido e MUITO quebrado


Depois: Levinho e com mais volume, yay! \o/


Posso falar? Amei o resultado e tô toda empolgada com o corte novo, estou me sentindo super mais leve agora. O duro é que ainda tenho uns 4 vídeos com "cabelo velho" na fila para postar, então você ainda vai me ver de cabelão por um tempinho. 

Para quem se interessou, eu cortei no Jacques Janine* da Galeria Menescal com o Johnny, e recomendo demais! Paguei R$56 pelo corte (promoção nos dias de semana, para pagamento em dinheiro), o que eu não acho baratinho mas está na média dos salões da Zona Sul do Rio. 

E muito obrigada ao Sr. Dudu Sierra por passar várias tardeS no plural me ajudando a caçar referências para o meu corte novo e a tomar coragem de dar adeus aos fios longos hahaha.



E aí, dedinho para cima ou dedinho para baixo para o meu cabelo novo? 


*Em tempo, uma vez insinuaram que eu trocava indicações aqui no blog por cortesia em serviços e eu acho isso muito desonesto comigo, sinceramente! Tudo que ganho para mostrar no blog, sejam livros ou cosméticos, é devidamente sinalizado. Se eu tô indicando, é porque realmente gostei do salão e aprovei o serviço. :)


Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Os Favoritos de Agosto

quarta-feira, 11 de setembro de 2013


Agosto foi um mês preguiçoso, e quase não me maquiei, então tenho pouca coisa para mostrar. Em compensação, tenho várias dicas aleatórias para compartilhar. Então, se quiser saber o que me conquistou no mês passado basta dar o play.



Produtos citados no vídeo:

  • Batom Hug Me MAC
  • Batom Shiseido RS320
  • Batom SuperStay 24h Maybelline na cor Perpetual Plum
  • Demaquilante aquoso Quem Disse, Berenice
  • Hidratante Secret Charm Victoria's Secret
  • Esmalte Dia de Festa Eliana by Dote
  • Top-coat Intensificador de brilho Vefic
  • Máscara de efeito teia Vitabelle

Livros citados no vídeo:


  • Ai de ti, Copacabana, do Rubem Braga
  • Graphic Novel Laços, da turma da Mônica


Séries citadas no vídeo:


  • 8ª temporada de Dexter
  • Orange is the new black


Aleatoriedades: 

  • Vela BBW na fragrância Frosted Cupcake

E você, tem algo legal para me indicar? O que andou usando em agosto?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Coisinhas cheirosas para a casa

terça-feira, 10 de setembro de 2013
Eu sou fanática por coisas perfumadas! Não invisto somente em coisas para me deixar cheirosa, mas também em artefatos que perfumem minha casa. Acho que qualquer ambiente fica mais aconchegante com um cheirinho gostoso e suave exalando. Hoje vou mostrar alguns dos meus favoritos para perfumar a minha casa e a minha vida.

Aromatizantes de ambientes



Os aromatizantes em spray são muito práticos e sempre tenho um na cômoda, para dormir com o quarto cheirando bem. Tenho usado e amado dois.

O spray do Pequeno Príncipe é da Tok & Stok, e eu confesso que comprei mais pela fofura do que pelo perfume. Porém, ele tem um cheirinho levinho e muito gostoso, com ares de perfume de bebê. Adoro e uso muito, pena que a fragrância não dure por muito tempo.

Outro muito bom é o spray de Lavanda da Abalô Cosméticos! Não sou fã de lavanda, mas essa é bem suave, uma delícia. O cheiro fixa bem, às vezes borrifo no quarto antes de dormir e, quando acordo, o perfume ainda está lá. Este eu recebi da marca para testar, mas sei que vendem online aqui. 

Velas Perfumadas



Continuo apaixonada por velas! Achei as da Yankee Candle uma coisa de louco, mas ultimamente tenho usado as da Bath and Body Works e estou amando! Tenho nas fragrâncias Frosted Cupcake e Japanese Cherry Blossom, ambas incrivelmente incríveis! A Frosted Cupcake tem cheiro de bolo, é uma loucura! Fato que sempre que algum conhecido for viajar eu vou encomendar umas velinhas da marca. *-*

Além disso, também amo incensos, só não curto mesmo aquelas fragrâncias com vibe esotérica, me enjoam. Prefiro os de frutas e flores, e incenso de hortelã é vida!

E você, também acha que a vida fica mais linda quando a casa está cheirosa? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Dicas para escritores: O que eu aprendi

Como o pessoal gostou do meu post com dicas de um coach literário para quem quer escrever ficção, resolvi continuar fazendo posts deste tipo aqui no blog. Desta vez, sou eu quem vou dar meus humildes pitacos para você aprimorar sua escrita. "Mas, Fabiola. quem é você na fila do pão para querer ensinar alguém?". E eu respondo: não sou ninguém. Não terminei meu livro ainda, nunca fui publicada MAS escrevo regularmente, online e offline, há mais de dez anos, vivo de redação/webwriting, e aprendi uma coisinha aqui, outra ali, com todos estes anos de experiência informal. 

Então, fique com 5 minipílulas sobre o que eu aprendi e acho que pode ser útil para quem também escreve ou quer escrever.



1- Pratique todos os dias

Parece óbvio, mas vejo muita gente dizendo que queria escrever, mas que nunca consegue fazer nada de bom. Olha, sendo muito sincera, quem não pratica jamais vai conseguir produzir algo realmente bom. Não se iluda: as histórias não vêm prontinhas na nossa cabeça, lindas e bem redigidas. Cada parágrafo é fruto de muito trabalho, muita prática. E só se adquire um estilo próprio escrevendo, escrevendo e escrevendo muito! Minha dica é reservar um tempinho no dia para treinar: vale fazer um blog, vale escrever um conto, o que quer que seja. Estou me mantendo fiel a esta meta, mesmo já passando o dia todo escrevendo no trabalho eu ainda arrumo tempo para escrever por hobby.

2- Ler nunca é demais

Não confio em escritor que não gosta de ler ou que lê pouco, pronto, falei. Não tem jeito, para escrever melhor é preciso ler muito mais do que as pessoas comuns. Assim, você ganha referência, se inspira, consegue descobrir o que funciona e o que não fica tão bom num texto e, de quebra, aprende palavras novas e evita assassinar o pobre português cometer deslizes com a gramática.

3- Bloquinho, caneta, tablet... sempre em mãos!

A gente nunca sabe quando aquela ideia perfeita vai vir nos visitar. Eu, pelo menos, tenho várias epifanias no dia-a-dia, e muitas delas acabam virando um texto. Muitas vezes meus melhores posts ou contos vêm de situações absolutamente banais, e eu já tive uma ótima ideia para crônica, acredite, enquanto comia um croissant. Então, prepare-se para registrar as ideias que você tiver durante o dia, assim você não vai esquecer na hora de desenvolvê-las em um texto.

4- Escreva sobre a sua aldeia

Existe uma citação de Tolstói de que gosto muito, que diz que "se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia". O que quero dizer com isso é que, para escrever bem e tocar o leitor, é essencial que você escreva sobre um assunto que ame, conheça bem e saiba falar sobre. A paixão é o principal ingrediente do bom texto, e as pessoas notam quando você entende daquilo que está falando. Essa dica é válida principalmente para quem está começando, com a prática dá para ir ousando mais. Eu mesma, hoje em dia, dou uns saltos para fora da minha zona de conforto, mas sempre pesquiso muito antes de iniciar um texto sobre assuntos que não domino.

5- Não tenha medo de críticas

Eu sei que o ego de um escritor é enorme e que um texto é como se fosse um filho e, portanto, é bem difícil aceitar críticas sobre ele. Vejo muito autor se desentendendo por aí com blogueiros que não fizeram uma resenha favorável e, sinceramente? Acho que as críticas são um ótimo feedback, um indicador do que está ou não funcionando no texto. Tretar com gente que critica seu livro, além de uma atitude infantil, é inútil porque a opinião da pessoa não vai mudar. Ao invés disso, encare como algo positivo, uma oportunidade de você mudar o que não está tão bom.



Tenho outras dicas, mas já dá para se virar bem seguindo estes pequenos conselhos. Para mim é difícil até hoje, principalmente a parte de lidar com críticas, mas é uma prática que deve se tornar constante. Eu espero muito que estas dicas ajudem a você tanto quanto têm me ajudado ao longo destes mais de dez anos escrevendo. No próximo post da série, pretendo dar sugestões de livros que ajudam a melhorar a escrita criativa. Aguarde. ;)

Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





De cada amor tu herdarás só o cinismo, de Arthur Dapieve

segunda-feira, 9 de setembro de 2013
O livro De cada amor tu herdarás só o cinismo, de Arthur Dapieve,  tem o Rio de Janeiro como cenário e é recheado de referências musicais. Um deles é o título do próprio livro que carrega um dos versos do célebre samba de Cartola, “O mundo é um moinho”. Além disso, há muitas outras alusões à música, tanto que a história começa e termina em um show de rock, o que torna o livro ainda mais atraente para uma amante do estilo como eu.



De cada amor narra a história de amor entre Dino, um publicitário decadente, e Adelaide, a estagiária da agência. Apesar de já se conhecerem por razões profissionais, foi durante um show do REM que eles se aproximaram e, daí para um tórrido caso de amor, foi um pulo. O que dá “liga” ao relacionamento dos dois é, principalmente, a música. Pode parecer uma história banal mas, acredite, não é! Longe de ser uma fábula sobre amores contemporâneos, o romance de Dapieve nos mostra as dificuldades envolvidas em um relacionamento em que as duas partes não têm o mesmo objetivo.

Li este livro em um momento muito significativo da vida e, na época, fez muito sentido a paixão avassaladora de Dino por Adelaide, assim como os anseios da moça por liberdade e a dificuldade em se prender a uma só pessoa pelo resto da vida. O enredo dialoga muito bem com os versos da música que batiza o livro, como, por exemplo, a metáfora que compara o mundo a um moinho que reduz as ilusões a pó. Uma das coisas que aprendi com a história de Dino e Adelaide foi que as coisas mudam de rumo quando menos se espera e é fundamental não deixar que a paixão nos consuma, para o bem ou para o mal.

Como eu tardo, mas não falho, finalmente fiz justiça a este livro que tanto gostei de ler e gravei um vídeo contando um pouco mais sobre o que eu achei da história.





Recomendo muito De cada amor tu herdarás só o cinismo para quem, como eu, é apaixonado por música. É o livro ideal para ler ao som de rock'n'roll e, de preferência, com uma caixa de lenços por perto. 

Você já tinha ouvido falar neste livro? Se interessou pela história? Conta para mim nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Resenha Literária: As Guerras do Mundo Emerso

sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Dentre os muitos gêneros literários que aprecio está a Fantasia! Amo ler sobre reinos imaginários e aventuras mirabolantes, me fazem sonhar e acreditar em mundos possíveis onde a imaginação seja o limite. Uma das minhas séries favoritas de fantasia, e que quase ninguém comenta, é a Guerras do Mundo Emerso, da Licia Troisi. Conheci essa série muito por acaso e adorei! O meu primeiro comentário quando comecei a ler foi “essa história é nerdice em level épico!”. Tem dragões, cavaleiros, magos, elfos e todos os elementos que conferem à trilogia RPG feelings.



Esta série é continuação de outra trilogia, a Crônicas do Mundo Emerso. Apesar de ser uma continuação, a saga de Guerras do Mundo Emerso se passa quarenta anos após o desfecho das Crônicas, e os personagens são diferentes, então não tem tanto problema ler fora de ordem. Três livros compõem essa série: A Seita dos Assassinos, As Duas Guerreiras e Um Novo Reino.

A trama gira em torno de Dubhe, uma jovem e solitária ladra, que vive de pequenos delitos. Seu talento natural para o crime acaba chamando a atenção de uma seita de assassinos, que jogam nela uma maldição que somente eles podem quebrar, sob a condição de que Dubhe passe a “trabalhar” para eles. Sem ter outra escolha, Dubhe começa a se dedicar a arrumar um jeito de se livrar da maldição por conta própria. Paralelamente, todo o Mundo Emerso sofre com a possibilidade de um terrível ditador, derrotado há muitos anos, voltar à vida magicamente.

Amei os dois primeiros volumes da série, que fogem completamente dos clichês dos livros YA. Os personagens são muito bem construídos e a narrativa é fluida e fácil de ler. Mas, como nem tudo são flores, o último livro da série deixa a desejar. Achei o desfecho meio corrido, com cara de improvisado, como se a autora não houvesse tido tempo de finalizar todas as tramas paralelas. Decepcionou um pouco, porque uma série excelente na cera merecia um final mais caprichado.

De qualquer forma, acho que Licia Troisi tem potencial e vou continuar acompanhando suas histórias sobre o mundo emerso. A propósito, já existe outra trilogia chamada Lendas do Mundo Emerso, que se passa após o fim das Guerras, sobre o mesmo universo riquíssimo criado pela autora. Essa eu ainda não li, mas estou curiosa.

Dica imperdível para quem também é fã de literatura fantástica!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Dicas para escritores: como escrever ficção

quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Vivo falando aqui no blog e em vídeo que não pretendo ser publicitária-praticante para o resto da vida. Meu negócio é escrever, minha paixão, meu combustível e o que quero fazer para o resto da vida. Estou escrevendo um livro e com mais mil projetos em mente, então ando lendo bastante sobre o assunto. Por isso, resolvi compartilhar por aqui algumas dicas que acho bem legais para quem também quer se aventurar pelas palavras.



Uma das matérias interessantes que li por aí foi sobre um "coach" de escrita: um professor inglês que se propõe a ensinar autores iniciantes a escrever ficção. Eu tenho minhas dúvidas que se possa ensinar propriamente outras pessoas a escreverem, sabe? Acho que cada escritor tem um estilo próprio e único, que é algo que se adquire com a prática, e não se pode transmitir para um aluno como se transmitem fórmulas matemáticas. Porém, é óbvio que quem tem mais experiência pode dar dicas valiosas para ajudar a aprimorar o texto

O nome do professor é Richard Skinner, e seu livro chama-se "Fiction Writing - The Essential Guide to Write a Novel". Que eu saiba, ainda não tem tradução para o português. Ainda não li o livro, mas li algumas das dicas de Skinner que achei bem pertinente, e vou compartilhar aqui, junto com alguns comentários meus (em itálico). 




1 - CTRL C + CTRL V
Pegue um livro que você admire e copie uma página. Observe o ritmo das frases. O que você nota nelas? Escreva usando os recursos.

Conheço várias pessoas que fazem isso e achei uma ótima ideia! Vou adotar!

2 - BIG BROTHER
Vá a algum lugar cheio de gente, como uma estação de trem ou um café, e observe o que acontece no entorno. Observe as pessoas e tente criar pequenas histórias com o que vê

Faço isso há muuuuitos anos e funciona! Me sinto meio louca observando pessoas estranhas e inventando histórias imaginárias para elas, mas já tive ótimas ideias para contos assim. 

3 - 15 MINUTOS
Pense num amigo e escreva por 5 min. sobre ele. Depois pense no que fez no dia anterior e escreva por 5 min. Por fim, tente estabelecer um elo entre os textos, em 5 min.

Eu faço uma coisa parecida: escrevo sobre sonhos, ou então sobre episódios que tenham acontecido comigo. Parece besteira, mas ajuda muito a descrever as situações com maior riqueza.

4 - AÇÃO!
Um bom diálogo é uma impressão de como as pessoas realmente falam, não uma cópia. Restrinja os diálogos ao mínimo possível. Ações são sempre melhores do que diálogos

Discordo! Amo diálogos, uso e abuso deles, acho que sabendo usar não fica chato. Mas acho que isso varia do estilo de cada autor, né? 

Se interessar, posso fazer mais posts deste tipo, com indicações de livros, sites e artigos que me ajudam a escrever mais e melhor. O que acha da ideia? ;)

Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Relatos da Bienal: 1º fim de semana

segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Falei no vídeo que só iria para a Bienal do domingo, mas acabei não resistindo e indo sábado também. O principal motivo foi que queria muito ver a palestra "50 tons ou mais" com a Regina Navarro e o Marcelo Rubens Paiva, mas obviamente comprei um livro aqui, outro acolá. Infelizmente, sábado foi o inferno na terra na Bienal. Estava muito cheio, peguei fila para tudo, só na Panini foi meia hora esperando para pagar. Valeu a pena porque finalmente consegui comprar a HQ Turma da Mônica Laços, que é tão incrível que vai ganhar vídeo só para ela. Já no domingo cheguei cedo e estava bem mais tranquilo, felizmente. Vamos lá que eu tenho muuuita história para contar.

Sábado

Cheguei tarde ao Riocentro porque precisei passar na gráfica para pegar meus cocotamarkers. Cartão de visita é so last week, então fiz marcadores de página personalizados para divulgar o blog. Sinceramente? orgulho define, ficaram lindos e todo mundo elogiou. Aguarde que eles vão entrar em sorteios. ;) 

Enfim, entre perrengues para comprar o ingresso e o trânsito infernal do Recreio, cheguei tarde e não consegui senha para a única palestra do dia que eu queria ver, só consegui entrar na sala porque praticamente implorei, mas de certa forma fiquei frustrada, achei o bate-papo bem mediano e com certeza não valeu eu ter pegado duas horas de engarrafamento no dia mais cheio e desorganizado da Bienal. Para amenizar a decepção, fiz algumas compras nos estandes em que não havia tanta fila.



Trouxe o supracitado Turma da Mônica Laços, que era lenda urbana nas livrarias que frequento e já foi devidamente degustado no ônibus de volta para casa. Comprei também O Outro Pé da Sereia do Mia Couto, porque sabia que ele estaria lá no dia seguinte e queria autógrafo. É o típico escritor que eu não li mas sei que vou gostar, espero que O outro pé da sereia seja uma boa estréia. Fechei o pacote com As Miniaturas, da Andrea Del Fuego, o que me faz pensar que a Cia das Letras super deveria fechar parceria comigo, porque eu gastei MUITO dinheiro lá. 

Cocotamarkers, coisa linda de deus *-* 


Domingo

O meu segundo dia de Bienal começou com café da manhã de blogueiros com a Gutemberg, editora parceira aqui do blog. Amei conhecer as outras blogueiras e até fui tietar o Danilo do Cabine Literária, porque sou ridícula nesse nível. E ganhei o livro novo da Bruna Vieira, o De Volta aos Quinze, yay! 



Aproveitei que meu próximo "compromisso" do dia seria só às 17h, tirei o resto do dia para caçar promoções, comprar como se não houvesse amanhã e tirar fotos nonsense cazamigas. Pasme, tirei foto vestida de princesa de "A Seleção" no estande da Seguinte hahaha mas este é o tipo de coisa que não vou mostrar no blog jamaaaaais!

Os menores livros do mundo *-*


Comprei Predador da Patricia Cornwell (exclusivamente porque estava por R$9,50), Cadê você, Bernadette da Maria Semple, Marina do Zafón, Black Music do Dapieve, e O Clube do Conto Erótico, de Lisa Kovetz, que me parece ser um chick-lit promissor. E não comprei mais por dó da minha conta bancária, admito. De quebra, ganhei uma ecobag Eu  Livros da Estante Virtual que super virou xodó! 



Desta vez fui espera e cheguei cedo na fila, então consegui senha para a palestra que mais estava aguardando, com Mia Couto, Ana Maria Machado e Luiz Ruffato, sobre as dores e delícias de ser escritor. Posso falar que 1- Machado é um amor e inteligentíssima, 2- Perdidamente apaixonada por Mia Couto antes mesmo de lê-lo e 3- Ruffato é amor eterno, amor verdadeiro. O dia terminou com sessão de autógrafos com o Mia e sou uma pessoa mais feliz porque tirei foto com o autor e agora tenho meu O outro pé da sereia autografado, eba!



Saldo da Bienal até agora: 9 livros novos, vários brindes e marcadores, muuuuitos novos inscritos no canal e várias risadas com amigas que acabei encontrando por lá. No próximo fim de semana deve rolar mais maratona, e eu super acho que segundas pós-bienal deveriam ser feriado, porque estou mortíssima hoje, falo mesmo. A quem interessar, eu estou cobrindo minhas desventuras na Bienal no instagram, me segue por lá!

PS: se eu te falar que eu ainda tenho livro não-lido da Bienal Passada você vai rir de mim? :X


Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.
 
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