Alguma coisa acontece no meu coração...

segunda-feira, 25 de julho de 2011
(Ou: "Fazendo a Becky Bloom em São Paulo")

Antes de o namorado se mudar, eu tinha preconceito com São Paulo. Só tinha visitado quando criança, mas achava que era só uma cidade feia e cinza. Tanto que só tomei coragem para encarar a ponte-aérea e ir visitá-lo alguns meses depois da mudança. Mas, curiosamente, assim que cheguei, me apaixonei! E daí que toda vez que volto para o RJ eu me sinto meio órfã, sabe? É até estranho eu me identificar tanto com um lugar que conheço há tão pouco tempo, mas a verdade é que eu realmente me sinto em casa quando lá estou.

Não leve a mal, eu adoro a minha cidade. Mas eu sou uma carioca meio fake, né? Não ligo para a praia, detesto calor e acho essas roupas "é-verão-o-ano-todo-feelings" de uma breguice sem fim. Enfim, sou uma pessoa urbana e consumista que fica completamente deslumbrada quando chega à São Paulo e vê todas as coisas bonitas que há para se ver. Sério, eu pareço caipira chegando à cidade grande! E sempre é grande o choque de voltar para minha vidinha pacata, perto do mar mas longe de toda a agitação que eu amo. Claro que, depois de um tempo, eu acabo me lembrando de que o Rio de Janeiro continua lindo e a saudade passa, mas ainda assim eu conto os dias para poder voltar.

Toda essa ladainha inicial para contar que, como de costume, a estadia em São Paulo foi muito produtiva em termos de compras, e tenho muuita coisa para resenhar em breve. Claro que algumas compras merecem um post especial, mas, por hora, deixa eu mostrar tudo o que adquiri na última semana.

Bom Retiro


Sei que muita gente considera O paraíso para comprar roupa barata, mas eu não achei as coisas na José Paulino assim de graça, viu? Tinha muita coisa bem carinha, mas pesquisando bem, dá para ser muito feliz. Comprei o vestido de renda por R$70 na Misony, a echarpe de coração mega fofa por R$20 (não lembro o nome da loja) e o blazer foi comprado na Tua Cara, e custou em torno de R$60. Fazia tempo que queria um blazer, mas não achava um que fosse mais informal e não tivesse cara de "secretária executiva". O chato é que grande parte das lojas não deixam você experimentar as roupas, mas até que dei sorte. Gostei bastante das minhas aquisições e tô louca para me jogar nos vestidos de festa de lá!

25 de Março


Ok, pode até ser coisa de sacoleira, mas eu amo a 25! Não tem lugar melhor para comprar bijouteria. Dessa vez, para variar, me joguei nos anéis, que merecerão um post só para eles! Também adoro os Armarinhos Fernando e toda a sua desorganização hahaha só lá eu encontro todos os esmaltes Guga que eu quero! Desta vez, achei os craquelados da marca, e também esmaltes da Mereje! Tinha a tão falada marca Fenzza de maquiagem, mas não me empolguei a experimentar.

Liberdade


Provavelmente, o lugar que mais amo em São Paulo. A Liberdade traduz perfeitamente o espírito da cocota nerd, né? Tem a Ikesaki, a Ludovicus e a Audrey, que são tipo o paraíso das loucas por cosméticos. Mas também tem aquelas galerias com um monte de quinquilharia fofa que eu amo! A nerdzinha aqui chega a ter palpitações com a quantidade de coisa relacionada a games e coisas japonesas que tem por lá.


Desta vez fui super sucinta nas compras: adquiri pincéis e uma escovinha esfoliante na Audrey e comprei anéis de uma japonesinha. Ah, e obviamente trouxe um carregamento de doces daqueles mercadinhos japoneses.


Omy


Minha perfumaria favorita, sem mais. Fui à Augusta só para ver as novidades. Comprei mais um flocadinho da Lorena, outra base da Vefic para deixar de backup, um fixador de sombras da Koloss e uma manteiguinha hidratante da Muriel. Aliás, a quem possa interessar, achei o novo primer da Vult por lá, custando R$20. Não comprei porque sou mão-de-vaca.

Comprinhas em Alphaville



Nos últimos dias da viagem eu comecei a ficar muito cansada de ir e voltar de São Paulo e fiquei bundeando em Alphaville mesmo. Apesar de ter visto muita coisa linda por lá, acabei comprando pouco porque os preços são mais altos. Trouxe para casa somente um hidratante de goiaba da Korres que comprei no quiosque da marca no Iguatemi Alphaville (resenha em breve porque gostei muito!), e um esmalte craquelado prata da Top Beauty que comprei no centro comercial.

Menção honrosa para o Mercado Municipal. Para quem gosta de cozinhar aquilo lá deve ser um prato cheio,  nunca vi tanta variedade de comida junta. Sou uma negação na cozinha, mas mesmo assim gostei de conhecer. E fora que o sanduíche de mortadela de lá é realmente perfeito (e olha que eu sequer gosto de mortadela!).

E, basicamente, foi isso. Na lista de lugares que ainda quero conhecer estão a Bella Paulista e o restaurante Hannover (especializado em fondue hummm), mas essa viagem me deixou bem feliz. Aos poucos, estou aprendendo a andar pela cidade sem me perder e logo logo acho que não vou mais precisar carregar o mapinha do metrô na bolsa. Já estou planejando a próxima visita, e dicas continuam sendo bem vindas. =)

Agora, diz para mim nos comentários o que você acha que eu devo resenhar primeiro, porque admito que estou meio perdida com tantos produtinhos novos. ;D


"Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas..."

(Sampa - Caetano Veloso)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Achado do dia: "Stikadão" #cocotanerdemsaopaulo

sábado, 16 de julho de 2011
Conforme eu falei no post passado, estou em São Paulo. Vim visitar o namorado e fazer cursos. Como ficarei aqui durante toda a semana, acredito que dê para xeretar algumas lojinhas interessantes. Até agora estou planejando ir ao Bom Retiro ver se aproveito as liquidações de inverno, porque ainda não conheço o lugar e tenho ouvido falar muito bem das roupas de lá. E, obviamente passarei na Liberdade e 25 de Março para acalmar minha alma consumista. Acho que vou até criar uma tag nova para o blog mostrando meus achadinhos na cidade: #cocotanerdemsaopaulo

Enfim, bobeiras à parte, em uma dessas andanças encontrei algo que eu simplesmente tinha que comprar para mostrar no blog! Lembra do post sobre os docinhos alternativos? Então, entrei despretensiosamente em uma lojinha de doces e o que encontrei lá? A versão gigante do Stikadinho! Meu instinto de formiga gritou alto, olha que bonitinho:


Fiquei muito emocionada e tive que trazer. Afinal de contas, não se acha essas coisas no Rio, e se um Stikadinho já é bom, imagine um Stikadão

Essa versão tem 100g mas, apesar de fofa, gostei mais dos Stikadinhos em versão mini. Achei que ficou meio enjoativo, mas se tem morango e chocolate, não tem como ser ruim, afinal. Além desse tradicional, também achei uma versão "napolitana", de chocolate branco, morango e chocolate preto, mas considerei gordice demais trazer duas barras para casa. Eu comprei em uma lojinha de Alphaville e não faço idéia de onde vende no Rio ou em São Paulo capital. Na verdade, nem sabia que isso existia. Alguém já tinha visto esse doce?

Ah, tô querendo sugestões de passeios/lojas/restaurantes/whatever para eu visitar nas horas livres. Quem indica?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





De como um livro mudou minha vida

sexta-feira, 15 de julho de 2011


"Its gonna hurt more than when Snape killed Dumbledore.
It's time for the Deathly Hallows, the moment we've been waiting for."

Nos últimos dias o assunto tem sido a estréia da segunda parte de Harry Potter e as Relíquias da morte, que marca o fim de uma era pois, em tese, depois desse filme os fãs ficarão orfãos da série de uma vez por todas. Há quem lamente o fim da saga e deseje que, um dia, ela seja retomada pela autora. Mas eu, particularmente, discordo. Gosto muito do universo criado por J.K. Rowling, mas acho que ele precisava ter um fim, senão a história começaria a perder o sentido. Acho que a autora foi muito inteligente e soube a hora certa de parar. Até porque nada me dá mais raiva do que séries intermináveis de livros, porque a trama começa a virar enrolação, exclusivamente para encher mais linguiça e arrecadar mais dinheiro. Enfim, devaneios à parte, uma parte sentimental de mim está se sentindo muito estranha hoje. É difícil acreditar que uma única trama tenha me acompanhado por tanto tempo, e fico me sentindo velha quando penso que li o primeiro livro quando tinha doze anos e hoje, aos 23, ela ainda faz parte da minha vida e de tantos outros da minha geração.

Diferente do que aconteceu com muita gente, Harry Potter não foi o primeiro livro que li. Pelo contrário, aos doze eu já havia lido mais livros do que muito adulto por aí, e lia, inclusive, "literatura de gente grande", porque confesso que os livros infantis deixaram de me interessar muito cedo. Assim, quando me falaram que a história de um bruxinho estava fazendo um mega sucesso, eu fiquei com preconceitozinho, achando que ia ser muito bobinho e yada yada. Muito tolinha era eu, porque assim que comprei o 1º livro, devorei-o em um dia e, daí em diante, nunca mais larguei a saga. Era até engraçado, porque na época eu pensava que, quando o último livro fosse lançado, eu já teria vinte e tantos anos, e já haveria perdido o interesse. Mas foi uma grata surpresa ver que a história evoluiu junto com seus leitores. Acho até heresia rotular como "literatura infanto-juvenil" hoje em dia, porque estou para ver tramas tão obscuras quanto Harry Potter se tornou, sobretudo do quinto livro em diante.

Enfim, todo esse blá-blá-blá para dizer que, apesar de Harry Potter não ter sido o primeiro livro de minha vida, marcou absurdamente por muitos motivos. Foi a primeira série que eu acompanhei de verdade, que me fez contar os dias para o lançamento de um novo título, que me fez madrugar em frente à livraria, e que me fez chorar de raiva toda vez que alguém deixava um spoiler escapulir. Foi também a primeira série que me motivou a passar quase a madrugada inteira lendo, só indo dormir quando as pálpebras já estivessem se fechando sozinhas. Sim, porque fã que é fã se empolga tanto que só pára de ler quando o livro acaba.

E é por tudo isso que, amanhã, quando eu assistir à segunda parte de As relíquias da morte, o filme derradeiro, lágrimas certamente correrão pelo rosto. Não só as lágrimas de tristeza pela perda dos inúmeros personagens que tia Rowling malvada insistiu em aniquilar, mas também as de emoção por ver um ciclo se fechando. É como se o final da saga potteriana me provasse, de uma vez por todas, que eu cresci.

E para fechar o post com chave-de-ouro, deixo a paródia mais bem feita de todos os tempos da última semana: Hallows (paródia de Halo, da Beyoncé):






"I feel like Voldemort 'cause my soul's being torn apart.
I'm here to see the Deathly Hallows and I know it's gonna break my heart."
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Minha pequena coleção de anéis

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Como dá para perceber pelas minhas fotos de esmaltes, sou apaixonada por anéis! Não sou a maior fã de bijuterias em geral, mas adoro anéis. Para mim, quanto mais diferente e mais cheguei, melhor. Ando numa fase de anéis de bichos, laços e por aí vai. Daí que muita gente me pergunta onde eu compro os meus, então resolvi mostrar minha pequena coleção aqui no blog, e dar umas dicas de onde eu costumo comprar.




Como eu disse, ando alucinada por anéis de bichos, toda vez que encontro um modelo novo eu cobiço loucamente. Estes 3 anéis de cabeça de bichinhos são meus pequenos xodós, amo muito. Eu particularmente não uso todos juntos porque acho que fica muita informação, mas há quem goste. Comprei cada um em lugar diferente, mas todos foram super baratos. Aliás, fica a dica de pesquisar bastante, porque eu juro que já vi esses anéis sendo vendidos por quarenta reais em São Paulo. O tigre eu comprei no Saara por um preço ridículo, acho que foi tipo quatro reais. A coruja comprei numa lojinha minúscula em Copacabana por seis reais e o leão, como rodei o Rio de Janeiro todo e não achei, encomendei com a @rockitpoa e paguei dez reais. Eu tinha uma onça que sobe pelo dedo, do Saara também, mas perdi no limbo da bagunça que é minha casa. :/

Saudade da onça, espero que eu a encontre perdida por aí


Ainda no campo de bichinhos, tenho essa mini-coruja que é uma fofura, mas ela nunca mais foi a mesma desde que meu nerd a quebrou sem querer. Comprei em uma das milhares de lojas da 25 de Março e não faço idéia do preço porque comprei tudo no atacado. O esquilo e o passarinho, apesar de terem cara de coisa fina, também são da 25 de Março, acho eu que custaram R$11 cada um. Olha como ficam bonitinhos no dedo:




O anel duplo de coelhinhos merece até menção honrosa, sou apaixonada por ele. Quase morri quando vi, tive que comprar. Esse é da Virgin Again (em SP). Essa loja é mais carinha, daí eu paguei R$45 no anel. Mas assim, não é tudo que compensa comprar lá, não, porque vi muita coisa da 25 sendo vendida por lá hiperfaturada #prontofalei. A única coisa que me irrita nesse anel é que os olhinhos não ficam presos de jeito nenhum, já tive que colar mil vezes. 


Aí começa a sessão de laços. Antes que digam que sou exagerada, digo logo que tenho vários porque, por muito tempo, procurei o anel de laço perfeito. Ainda não achei, mas já tô satisfeita com os que tenho. Apesar de não gostar da Hello Kitty, adoro os lacinhos dela! Todos os meus são da 25 de Março e ainda pretendo comprar mais cores. O azulzinho e o de pérolas também são de lá, só não lembro se comprei todos na mesma loja. Esses eu acho muito bons para fazer uma linha mais "boa moça", já usei o de perolinhas até em entrevista de emprego. Os outros foram garimpados por aí, em lojinhas de qualidade duvidosa. Para variar, perdi um que tinha as pedrinhas pretas, deve estar no mesmo lugar que a onça.





Por fim, tenho uns anéis aleatórios que uso menos. Essas florezinhas menores são do Saara e eu acho delicadinhas demais para mim, prefiro a maxiflor prateada. Já as orelhas de coelho eu comprei na 25 de Março mesmo tendo certeza de que não ia usar, porque não gosto de dourado. Ainda estou procurando umas versões coloridas ou prateadas dessas orelhas que não custem os olhos da cara, mas, até agora, só encontrei no Ebay. Tinha na Virgin Again, mas custavam R$40, achei abuso porque eu não paguei nem dez nessa daí.



Eu compro meus anéis em lojas muito variadas, das mais caras às mais baratas. Sinceramente, eu acho meio caro pagar 50 reais em bijuteria, então dou preferência a garimpar por aí. Aqui no Rio, gosto muito de comprar anéis no Saara, porque tem diversas lojinhas de bijuterias, inclusive que vendem por atacado. Obviamente tem que procurar bem,  porque tem muita coisa brega por lá, mas se você tiver paciência, dá para achar coisas bem legais. Uma das lojas que mais gosto lá é a Atacadão Biju que, apesar do nome mega-creuzo, tem coisas interessantes, vide a onça e o tigre que mostrei. Fora isso, gostava de comprar em uma lojinha pequena dentro do Metrô da Glória, quando trabalhava ali perto, e de vez em quando compro em uma loja na rua Barata Ribeiro, na esquina com a Figueiredo de Magalhães, mas essa raramente tem coisa boa.

Em São Paulo é que eu perco a linha nas compras. Fiz a festa na 25 de Março mas, infelizmente, não lembro o nome de nenhuma loja porque comprei em várias. Naquela Galeria Ouro Fino tem umas lojas de acessórios incríveis, mas a creuza aqui achou caro. Foi lá, inclusive, que comprei o anel dos coelhos, em uma lojinha simpática-porém-careira chamada Virgin Again (que também vende online), mas há inúmeras outras. Para quem tem a sorte de morar por perto, a galeria fica na Rua Augusta 2690. Não cheguei a ir no Bom Retiro, mas na próxima viagem é fato que vou dar uma olhada, porque reza a lenda que também tem bijus fantásticas por lá. Aliás, estou viajando para São Paulo hoje, então super quero dicas de lugares imperdíveis para eu conhecer, sim?

O único lugar onde comprei anel na internet foi na Rock it Store e recomendo, tem muita variedade e o frete é barato. Mas o que não faltam são lojinhas virtuais vendendo anéis lindos, só não posso indicar porque nunca comprei. Ando cobiçando muito alguns anéis que vi no Ebay, mas a minha próxima empreitada vai ser a Jewelry Saga, estou enlouquecida com os anéis de lá e os precinhos me atraíram muito! Quando eu comprar, conto aqui.

Você também é aloka dos anéis como eu? :)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Sobre opiniões sinceras, jabás e blá-blá-blás

segunda-feira, 11 de julho de 2011
(imagem daqui)

Desde que postei sobre minha má impressão com certas marcas aqui, tenho recebido comentários elogiando a minha honestidade, porque, dizem, faltam opiniões sinceras na internet e todos só elogiam as marcas para ganhar jabá. Fiquei pensando com meus botões sobre isso, porque é uma coisa que me faz refletir, e achei que merecia um post.

O meu blog tem menos de dois meses e ainda é pequeno, de modo que tudo o que resenho aqui fui eu quem comprei. Até agora eu escrevi muito mais sobre produtos que usei e aprovei do que sobre os que reprovei. Não que eu ache errado resenhar produtos que eu não goste: o que acontece é que eu enrolo pesquiso muito antes de comprar algo, então é bem difícil eu me arrepender de uma compra. Mas acho importante falar também sobre as experiências negativas, até para alertar outras consumidoras, afinal, nem todo produto funciona para todo mundo. Enfim, eu não recebo amostras, nem brindes, nem tenho parceria, mas acho tudo isso válido porque, obviamente, quem recebe produtos de empresas tem muito mais "repertório" para o blog, já que ninguém pode gastar mais do que tem para fazer resenhas. Então eu não acho que parcerias com empresas ou mesmo posts patrocinados sejam "coisa do demônio", até porque este discurso seria muito incoerente vindo de uma publicitária. 

O que eu acho que não pode acontecer é propaganda enganosa, ou seja, você exaltar qualidades que o produto não tem para fazer vender, claramente ludibriando as pessoas. Até os anúncios tradicionais estão sujeitos a essa regrinha, tanto que volta e meia o CONAR tira comerciais do ar. Sendo os blogs veículos de comunicação como quaisquer outros, isto também deveria ser aplicado a eles, até por questão de ética. Só que, infelizmente, não é isso que acontece. E daí a gente vê nos blogs uma chuva de resenhas favoráveis a produtos que claramente não prestam, e dá até vontade de rir. Ou então coisas absolutamente bizarras, tipo blogueira que só usa maquiagem de luxo escrevendo posts sobre marcas mega populares porque foi paga para isso.

Nem digo que seja errado, porque cada uma faz o que quer com seu blog, mas eu acho feio, de verdade. Soa falso e, mais cedo ou mais tarde, as pessoas acabam percebendo, tanto que tem blogueira hiper-ultra-comercial que anda sendo altamente trollada por conta disso #abafaocaso. Eu, pelo menos, não gostaria de saber que eu incentivei alguém a comprar algo que não é bom,  e nem venderia minha opinião por alguns batons ou esmaltes porque, para mim, ela vale muito mais do que um punhado de cosméticos.

Outra coisa que me irrita profundamente é quando a blogueira não deixa explícito que um post é patrocinado. Sei que muita gente discorda mas, para mim, fingir que uma propaganda é uma opinião é algo muito grave. É muita ingenuidade pensar que a publicidade escancarada tira a credibilidade do blog: ao contrário, isso mostra que a blogueira é séria e sabe diferenciar o que é a opinião dela e o que é o espaço que ela vende. Pouca gente sabe fazer isso com inteligência, e tiro meu chapéu para essas pessoas.

Eu tenho olho clínico para reconhecer o que é um artigo patrocinado e o que é espontâneo, mas tem muita gente ingênua que nem sonha que possa existir propaganda em blogs, então é bom tomar cuidado com isso para manter a reputação. Eu, pessoalmente, não gosto de entrar em blogs em que metade dos posts é destinada a propaganda ou promoções mas, sinceramente, se estiver bem sinalizado, se a blogueira avisar que o produto X foi enviado pela assessoria da marca, e que o texto sobre o produto Y é um publieditorial, não há problema algum. 

Não acho nenhum absurdo cobrar para falar sobre um produto, porque, afinal, blogs relevantes formam opinião e é mérito da blogueira tornar o seu espaço uma referência dentre tantos outros (é meu objetivo conseguir isso com o Cocota Nerd, mas reconheço que estou caminhando com passos de formiga) então nada mais justo do que cobrar para veicular anúncios nele. Mas, se você pensa em fazer um post pago, tenha em mente que a) você deve deixar isso bem claro na postagem. É de bom tom e demonstra transparência. E b) por favor, seu blog é um espaço só seu na internet, então, tenha o bom senso de anunciar coisas que você usaria. Não vai indicar lixo para as leitoras que confiam em você, né?

Eu sei que a Xuxa não usa Monange e nem a Sandy toma Devassa, mas a diferença é que, no caso delas, o comercial passa durante o intervalo comercial, todo o mundo sabe que aquilo é uma peça feita para vender, ou seja, todos esperam assistir a um anúncio. Contudo, quando a pessoa entra em um blog, teoricamente ela não está condicionada para consumir propaganda, mas para ler um artigo espontâneo, que reflita a opinião de quem escreve. Então, não sacaneie as pobres leitoras: anuncie, mas anuncie direito!  Digo logo que, caso apareça a oportunidade, eu não me recusarei a fazer publieditoriais, mas usarei o bom senso que tento manter em todos os aspectos da minha vida.

Quanto ao post que deu margem a toda essa discussão, eu realmente não acho que sou corajosa ou coisa parecida por dar a cara a tapa e falar mal de marcas famosas por aqui. É uma característica minha ser transparente (às vezes, até demais =X) e desde pequena eu sempre falei o que penso, então não vai ser no meu blog que isso vai mudar. Eu já fui ameaçada de processo por causa de uma crítica pesada a uma empresa feita no Reclame Aqui, e pretendo manter essa sinceridade nas postagens do blog, também. Afinal de contas, parafraseando Cazuza, mentiras sinceras não me interessam.




E você? Acha que eu falei um monte de besteira, concorda comigo, ou o que? Pode soltar o verbo nos comentários! ;)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Os acessórios lindos da Josefina Rosacor

sexta-feira, 8 de julho de 2011
Quando eu estava na faculdade, volta e meia ia matar o tempo no Shopping da Gávea e sempre passava por uma lojinha de acessórios simpática, sem vitrine, e com produtos muito lindos. Mas a boba aqui nunca havia entrado na loja porque ela tinha cara de ser muito além das minhas posses de universitária. Até que um dia eu entrei para fuxicar e fiquei apaixonada com a quantidade de acessórios lindos que eram vendidos por lá, sobretudo os sapatos, bolsas e anéis. Daí virei cliente e fã. E acabei descobrindo que os preços não eram nenhum absurdo, afinal.  Estou falando da Josefina Rosacor, uma loja muito fofa que vende coisinhas  diferentes do que a gente está acostumada a ver por aí.

Aproveitando que a loja ganhou uma filial nova recentemente, pertinho do curso de francês, decidi tirar umas fotos das coisas que mais me chamaram a atenção na loja para mostrar no blog. E, olha, devo confessar que foi necessário muito autocontrole para sair de lá sem nenhum sacolinha. Babe junto comigo nas milhares de coisas fofas que eu garimpei por lá:

                         
Meus itens preferidos da loja, disparado, são os anéis! Tudo muito diferente, sempre quero comprar todos. Por sinal eu preciso fazer um post sobre meus anéis. :)


Morri por esse anel de maçã! Pena que só tinha dourado e eu sou uma pessoa mais apegada a acessórios prateados. Tem vários anéis duplos também, em prateado e dourado. Adoro! Todos eles variam entre trinta e quarenta reais pelo que vi.


Esse anel de morceguinho é a coisa mais linda, minha gente! Parece um símbolo do Batman com olhinhos! Queria muito ter comprado, só que ficou grande no meu dedo. :(



Esse brinco de coruja é muito lindo, queria que tivesse em prateado para combinar com meus anéis. Agora, para tudo e olha esse anel de brigadeiro na 1ª foto! Morri, katapoft!



Outra coisa que amo demais na loja são os sapatos! Tenho um de lá da coleção passada e uso horrores, e todos me perguntam de onde é. E tem o plus de não machucar meu pé! Mostro no final do post. Tem vários modelinhos de animal print por lá: sapatilhas, tênis, oxfords... fora as bolsas lindas.


Eu não sou chegada em Oxford, mas, para quem gosta, a Josefina é um prato cheio! Tem de várias estampas, vazado, de florzinha, com purpurina... para todos os gostos. Custam em torno de cem reais. Meu negócio são mesmo as sapatilhas e lá tem bastante variedade também.



Vou falar que essas coisas de oncinha muito me apetecem, hein? Em acessórios eu até arriscaria usar, mas sempre que experimento roupa com essa estampa me sinto no meio da floresta. :P



Tem muitos cordões bem legais também, tipo de morcego, caveira e mais um monte de fofices, mas o meu favorito é mesmo o de carrinho de flores. Olha que delicadeza!




Outra coisa que eu amo nessa loja são as bolsas! Sério, não há um só modelo de que eu não goste. Não tenho nenhuma ainda, mas estão na wishlist. E não são caras, os modelos variam em torno dos cento e poucos reais.




 São todas incríveis, e é uma pena que a foto não faça jus à beleza delas. É difícil fotografar a parede inteira, ainda mais quando a loja está cheia. :(



Adorei a máscara de vaquinha, costumo usar essas máscaras para dormir porque sou fresca e o sol no meu olho quando amanhece me incomoda.

E esta aqui é uma fotinho-bônus: olha que fofura meu sapatinho da Josefina! Me apaixonei pelo coraçãozão rosa e não sosseguei enquanto não comprei a sapatilha! E é muito confortável, não me aperta nem nada, o que é um verdadeiro milagre. E apesar de exótica eu achei bem usável, viu?


Confesso que foi um sacrifício selecionar as fotos que iam entrar no post porque eu queria mostrar tudo! Super recomendo dar uma passadinha na loja para ver com os próprios olhos porque é tudo de uma fofice absurda! As fotos são da recém-inaugurada loja de Ipanema, mas tem mais sete endereços no Rio de Janeiro e também uma loja em Brasília. No site dá para ver onde ficam todas as filiais. Infelizmente a Josefina ainda não tem loja virtual, mas fica a dica para investirem nisso no futuro. :)


UPDATE: Agora a marca tem loja virtual! Fica a dica! =D

Alguém mais conhecia a Josefina Rosacor?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Marcas que todo mundo ama, menos eu

terça-feira, 5 de julho de 2011

No mundo de hoje, muitas marcas aprenderam que, para se distanciar da concorrência, não basta oferecer produtos de qualidade: é preciso investir no visual, na embalagem e no apelo que os produtos vão gerar. Sobretudo no mercado de cosméticos esse "fator beleza" conta muito, pois que atire o primeiro vidrinho de esmalte a mulher que nunca comprou um produto só porque a embalagem era linda. E daí que, dentre essas marcas ditas "fofinhas", existem algumas que todo mundo ama, menos eu, por mais que as embalagens sejam lindas e que os produtos façam meus olhinhos brilhar. Não é que eu seja do-contra: simplesmente são empresas que abalaram a minha confiança. Hoje vou falar de duas delas: Eyeko e Alice Disse. Provavelmente você vai se surpreender, porque a Eyeko com seu jeitinho de mangá é aclamada por toda a blogosfera, e a Alice Disse produz sapatos realmente lindos. Porém, para mim, como consumidora, toda essa meiguice não é suficiente para desfazer a má impressão que tive, ou com o atendimento ou com o produto em si. 

Com a Eyeko eu nem sei por onde começar, pois foram muitos os problemas. Tudo começou no final de 2009, quando houve uma promoção em que, acima de determinado valor, você ganhava de brinde um esmalte Vintage Polish, verdinho fofo que eu queria muito. Aproveitei o embalo e fiz duas compras, em datas diferentes, e nenhuma chegou em minha residência. Detalhe: paguei o frete com rastreio, mas o número nunca chegou a ser enviado para mim. Depois de muita espera, falei com a representante da marca e ela prometeu reenviar. Os produtos chegaram, mas, quando eu abri o pacote, veio a surpresa: além de ela não ter enviado o esmalte de brinde a que eu teria direito (pois minha compra original foi realizada durante a promoção) também não enviou o brinde que toda compradora recebe ao usar o código das embaixadoras. Enfim, deixei para lá porque já havia me estressado o suficiente.

Rímel com a escovinha faltando (ficou boiando dentro da embalagem)

Porém, alguns meses depois, o aplicador de um dos rímeis que comprei simplesmente quebrou dentro da embalagem. Obviamente solicitei o reembolso, que foi concedido. Mas a atendente foi fria, como se estivesse me fazendo um favor. Além do atendimento falho, os produtos que experimentei me decepcionaram muito. Verdade seja dita, a Big Eyes é meu rímel favorito, mas todos os outros produtos que comprei ficaram aquém das expectativas: o delineador em caneta deixa o traço super falhado (como já contei aqui), a Magic Mascara não fazia muito por meus cílios e ainda  por cima quebrou sem motivo algum e os esmaltes são bonitos, mas meio ralos, e não valem o preço. Pode até ser que eu mude de ideia um dia mas, hoje, Eyeko é uma marca que não penso em comprar novamente.

Com a Alice Disse o problema também foi resolvido, mas ainda assim eu me decepcionei. Já falei aqui sobre a sapatilha assassina e, por si só, este já seria um motivo para me fazer pegar trauma. O que eu não disse foi que, além de estraçalhar meus pés, a sola da sapatilha descolou na segunda vez que eu usei! Eu colei de volta mas, no último sábado, usei-a e fiquei pasma quando vi que tinha descolado de novo!  Vou levar ao sapateiro porque não quero jogar fora, mas achei um absurdo! É bom lembrar que eu não ando em rua sem calçamento nem uso a sapatilha para caminhar vários quilômetros (até porque me machuca), uso geralmente em saídas rápidas e lugares fechados. Como se não bastasse, o button de gueixa de um dos pés também soltou, e por sorte eu percebi e consegui recuperá-lo.

Sola descolando

Button que descolou no 3º uso, por sorte colei de volta e ele continua no lugar

A despeito de todos esses probleminhas, ano passado rolou uma promoção no twitter e eu ganhei 50% de desconto para comprar no site. Escolhi uma sapatilha, fiz o pagamento, e nada de o produto chegar. Tentei entrar em contato por e-mail inúmeras vezes e não obtive resposta, de modo que só me restou falar com a própria dona da marca no twitter. E, pasme, a resposta que ela me deu foi que a assistente dela havia perdido o número de rastreio, e não tinha como saber onde estava minha encomenda. Eu tenho algumas palavras para definir esse fato, e a mais educada delas é irresponsabilidade. Enfim, ela me devolveu o dinheiro referente ao pagamento e o frete, mas o que eu queria, de fato, era minha sapatilha.

Sei que os correios brasileiros não são confiáveis, mas o erro maior foi da loja, que perdeu o rastreio. Além do mais, fosse eu a vendedora, é fato que enviaria uma sapatilha nova para a casa da cliente, ou então um cupom de desconto para usar na loja, o que não foi oferecido em momento algum. Afinal de contas, eu não queria meu dinheiro de volta: queria a sapatilha pela qual paguei. Também achei meio #fail eu só conseguir falar com a empresa me reportando diretamente à dona, sabe? E ela foi meio fria também, nada da meiguice e atenção que demonstra no twitter. Para não dizerem que é frescura minha, a Ju do blog O Batom de Clarice também teve uma má experiência com a loja virtual e eu concordo que, infelizmente, nem sempre as marcas fofas são geridas por pessoas fofas. Não sei se eu é que sou muito exigente, mas também não pretendo comprar de novo, apesar de babar nas sapatilhas.

E você, tem alguma loja virtual na sua lista negra? Já comprou em alguma das que eu citei? Eu confesso que depois desses episódios não é em qualquer loja que eu tenho confiado.
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Provei: Cupcakes DiFrancis

domingo, 3 de julho de 2011

Se tem uma modinha alimentícia que eu fiz questão de seguir, é a moda dos cupcakes. Não me importo nem um pouco de eles estarem cada vez mais populares porque eu adoro, tanto os próprios bolinhos como estampas e enfeites com este tema. Acho engraçado, porque nem gosto de bolo mas amo cupcakes, acho que o fator fofura tem a ver com isso. Daí que vivo provando marcas e sabores novos, e nestas minhas experimentações conheci os cupcakes da Dolceria DiFrancis, que foram uma grata surpresa.

Tudo começou em uma dessas noites de sexta em que o namorado estava em São Paulo e o tédio começava a tomar conta. Vi alguém tuitar sobre o lançamento dos cupcakes DiFrancis, e me animei porque os bolinhos tinham uma cara muito boa e o pessoal estava elogiando. Deviam ser umas nove da noite, daí lembrei que um supermercado perto de casa vendia produtos DiFrancis e, como ainda não estava na hora de fechar, resolvi sair para comprar o tal cupcake, pois nada como um docinho para animar uma noite solitária. E, nossa, como o negócio é bom!

Eles vêm nessas caixinhas fofas =)

O primeiro que comi foi o de brigadeiro, que tem uma cobertura de Nhá Benta que é uma coisa de louco. Daí para cá volta e meia eu compro um para provar #gordinhasafada. Mas o meu favorito da vida é mesmo o Penélope, que é rosa, purpurinado e delicioso, ou seja, não tem como não amar! Resolvi fazer o post porque é uma coisa que pouca gente conhece ainda e que super vale a pena para quem é do Rio, porque todos são maravilhosos (sim, já provei os sete sabores), melhores do que muita loja de cupcake famosa por aí. 


Esses dois da foto são o Red Velvet, um bolinho de cacau com cobertura de baunilha (que é a coisa mais deliciosa do mundo) e o Marquise, que leva chocolate, doce de leite e marshmallow. Escolhi esses entre os   sabores disponíveis porque achei que eles seriam muito fotogênicos para o blog hahaha. Pena que já não se encontram mais entre nós, pois foram devidamente degustados depois do almoço. 

Os cupcakes DiFrancis podem ser encontrados na rede de supermercados Zona Sul, do Rio de Janeiro. Pena que não são todas as lojas que vendem os produtos da doceria, mas no site da marca dá para ver quais são os pontos-de-venda. Além dos cupcakes normais, a loja também vende três sabores de mini-cupcakes que são uma graça.

Agora, cá entre nós, eu confesso que compraria esses bolinhos mesmo se o gosto fosse horrível, porque eles são muito lindos. E você, também gosta de cupcakes, seja para comer ou para enfeitar? :)


Obs: Fique ligada no blog nos próximos dias porque um passarinho me contou que vai ter novidade, principalmente pras nerdzinhas como eu! :D
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.
 
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