O mundo mágico das extensões para o Chrome

terça-feira, 28 de junho de 2011
Estou numa fase super high-tech, procurando vários utilitários que me facilitem a vida, porque normalmente não sou muito organizada e, se não lançar mão de alguns gadgets, acabo me perdendo nas tarefas que tenho que fazer.  Uma das descobertas que fiz recentemente foram as extensões para o Chrome. Sei que elas não são novidade para ninguém só para mim mas eu nunca dei muita bola para elas porque achava que iam deixar o navegador pesado e yada yada.  Mas enfim decidi me render e viciei, quero instalar todas e ser feliz para sempre com elas, porque são muito práticas e facilitam horrores minha vida no computador.

O problema é que a Chrome Store tem mais de 5.000 extensões cadastradas e, obviamente, nem todas que estão lá são realmente funcionais. Depois de fuçar google afora acabei encontrando algumas que me interessaram e instalei para testar. Vou mostrar as que eu estou usando no momento e para que servem, porque pode ser útil para alguém.

As extensões ficam dispostas lá em cima, tá vendo? mas dá para configurar para elas não aparecerem


Verificador de mensagens do Gmail: Eu sou daquelas que checa a cada 5 minutos se tem e-mail novo, tenho agonia em demorar muito tempo para responder porque odeio quando fazem isso comigo. Nada melhor, então, do que ter um iconezinho no navegador que mostra para mim quando chega mensagem. Foi o 1º que eu baixei e acho que todo mundo que usa Gmail (ou seja, todo mundo :P) tem-que-ter. O problema é que eu tenho que ficar com a página aberta de qualquer modo por causa do G-talk. Alguém conhece uma extensão de G-talk para Chrome que funcione?

Notificador do Google Reader: Achei bem prático, porque o ícone na barra de navegação me mostra quando chega conteúdo novo e permite que eu leia os feeds com apenas um clique, sem que eu precise ficar com o Reader aberto o tempo todo. Aliás, Google Reader é uma coisa muito mágica e também merece um post, desde que comecei a usar tenho desperdiçado muito menos tempo da minha vida.

Extensão inscrição no RSS: Essa era uma funcionalidade "fixa" do Firefox mas não é default do Chrome. É a mais simples de todas, mas muito útil. Basicamente esta extensão adiciona o simbolozinho de RSS na barra de endereço, do ladinho da estrela dos favoritos, sempre que você entra em um site que disponibiliza feeds. Daí é só clicar no ícone para inscrever-se, mesmo que não haja um link aparente na página.


Silver Bird: Mesmo esquema que os notificadores. O Silver Bird mostra quando há tweets novos, você pode  twittar, responder, dar RT, ver as mentions, os trending topics e até encurtar URL por ele, sem precisar abrir o site do Twitter. Acho mega prático porque é menos uma aba aberta no meu navegador, o que nos leva ao...

Too many tabs for Chrome: Permite gerenciar todas as tabs abertas no navegador. Isso é especialmente útil para mim porque eu sou multifuncional hiperativa e quero fazer um monte de coisa ao mesmo tempo, daí sempre tenho zilhões de abas abertas. Quando você tem muitas abas em uma mesma janela, no Chrome, fica praticamente impossível identificar cada uma delas, porque não dá para ler o título e nem sequer para ver o favicon, daí esta extensão tem sido uma mão na roda.

Orbvious interest: Ainda não usei direito mas achei a ideia bem boa: ela permite que você marque páginas para ler mais tarde, de forma bem prática e rápida. Bom pra quem quer tudo-ao-mesmo-tempo-agora, como eu, e acaba se perdendo.

Meta SEO Inspector: Outra que ainda não testei a fundo, essa é para ajudar a lidar com a otimização de sites para serem achados pelo Google mais facilmente. Como existem diversas ferramentas de SEO, a extensão é bacana porque reúne tudo em um lugar só! Baixei para usar no blog, vamos ver.

Para fazer download das extensões basta ir à Chrome Web Store, buscar o que você quer e baixar, que ela já instala automaticamente e aparece lá em cima, do ladinho da barra de endereços, pronta para usar. Também dá para desativar uma ou todas as extensões temporariamente ou desinstalá-las se elas não forem úteis! Para gerenciar as extensões instaladas, é só ir na parte de ferramentas do Chrome e procurar pela aba  Extensões, que vão estar todas lá, bonitinhas. Fácil assim:


Até agora essas são as extensões que eu tenho usado e que têm me atendido bem mas, curiosa que sou, já estou com vontade de experimentar outras.

Você costuma usar extensões no seu navegador? Conhece alguma que eu super tenha que testar? :D
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Curtinhas do fim-de-semana

segunda-feira, 13 de junho de 2011
O que o fim-de-semana teve de mágico, teve de corrido. Resumindo, tive entrevista de emprego, confraternização nerd, curso de redes sociais #fail, comemoração de dia dos namorados antecipada, "Se beber não case 2" no cinema, e ainda deu tempo de colocar Game of Thrones em dia. O chato é que os dias em que o namorado tá no Rio sempre são os mais curtos. #mimimi

Deixamos para comemorar no sábado porque domingo ele ia viajar, daí para facilitar saímos para jantar no dia 11 e foi tipo-assim-o-lugar-mais-chique-que-eu-já-fui-na-vida, apaixonei. Fomos num restaurante chamado Cipriani, que fica dentro do Copacabana Palace.  O lugar é tão formal que tem até dresscode, e, apesar de eu ter medo desses lugares glamourosos, achei tudo muito perfeito. Eu bem que tentei tirar foto na famosa piscina maas o fotógrafo não era dos melhores e saiu muito escuro. Agora eu super quero passar minha noite de núpcias lá, pena que o moçoilo não viu essa história com bons olhos. =D

A gente estava fantasiado de gente chique, só não sei se os garçons acreditaram :X hahaha

Ando uma blogueira muito relapsa, não fotografei a make porque me arrumei correndo, mas basicamente usei delineador,  muuito rímel e batom roxo. Também não tirei foto dos presentes que eu dei porque esqueci. Comprei os dois livros da série "As crônicas do Gelo e do Fogo" (que por sinal estavam em minha wishlist, confesso que comprei com segundas intenções de ler primeiro hihihi) e um porta-retrato, mas vou mandar mais umas coisinhas pelo correio ainda.

Comprei estes dois, e tô rezando para ele me emprestar antes de ler

Geralmente eu gosto mais de ganhar presentes que eu possa apertar/brincar/morder/abraçar, mas desta vez preferi que ele financiasse uma loucurinha capilar. Depois de quase três anos os presentes vão ficando menos românticos e mais práticos. Mas o que eu mais gostei (e que foi surpresa!) foi um pet in-game que dança comigoHow cute is that? Quando e abri o WoW hoje de manhã, essa coisa fofa estava me esperando.

Oun ^^

Tentei fazer um videozinho da gente dançando, mas não me entendi muito bem com o programa de captura e tá dando erro quando salva, quando eu conseguir eu atualizo o post.

E o seu dia dos namorados, como foi? :)



PS: O ritmo no blog andou meio parado porque a última semana foi uma loucura e acabei não conseguindo deixar posts programados, mas vou resolver isso já, já. 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Love is an accident waiting to happen

domingo, 12 de junho de 2011
(Viu só como dá para começar post de dia dos namorados sem usar "Love is in the air" no título? =P)

A vida, às vezes, nos prega peças.

Muitos anos atrás, em uma galáxia muito distante, em um colégio muito picareta, existia um pessoal meio babaca, que sacaneava meio mundo, e que despertava a antipatia desta que vos fala. Dentre estes elementos, havia um nerdzinho que super destoava dos outros. Ele era diferente dos coleguinhas, não tinha o mesmo jeito bobão, era mais quietinho, sei lá. Só que eu sou adepta da filosofia do "diga-me com quem andas que eu te direi quem és" e, portanto, também achava o nerdzinho em questão meio babaquinha. Não fique com pena dele: ele provavelmente me achava uma chata. Mas a gente tinha amigos em comum, e conversava de vez em quando. O ensino médio acabou e cada um seguiu sua vida.

" However far away I will always love you. Whatever words I say I will always love you "

E então o tempo passou, eu entrei para a faculdade, comecei a namorar e yada yada. Nunca mais tinha ouvido falar no tal do nerdzinho. Até que, um belo dia, estava voltando para casa e encontrei com ele no ônibus. É bem verdade que ele não me reconheceu de primeira, mas conversamos durante o caminho todo e, daí para frente, foram muitos scraps e depoimentos no orkut (oi, sou velha), conversas no msn e pequeninas insinuações. E, olha só, não é que eu mudei de ideia quanto a ele ser babaca? Ao contrário, comecei a achar que falar com ele era muito divertido. Enfim, para encurtar a história, ele me "roubou" do ex (modo de dizer, na verdade foi uma longa história) e a gente começou a namorar, ao som da bateria do salgueiro, olha que romântico... -not. E quem irá dizer que não existe razão?

"Never fade from my mind. Always there when I close my eyes "

Depois disso, já foram três dozes de junho juntos, cada um mais especial do que o outro. Depois de muitos anos passando essa data em companhia de uma caixa de bombons e de um filme água-com-açúcar, enquanto tinha vontade de cortar os pulsos com faquinha de rocambole, é bom ter alguém para me esquentar nestas noites frias de junho. E, apesar dos quatrocentos quilômetros que, por hora, me separam de meu nerdzinho, é a primeira vez em minha vida que eu cogito a hipótese de que, no fim das contas, o "para sempre" nem sempre acaba. Do futuro a gente não sabe, mas o presente vai bem, obrigada.

Nerds need love too <3

E mesmo depois de tanto tempo eu ainda consigo achar graça na ironia das coisas. Quem diria, afinal, que fosse dar tão certo?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





A simple kind of life

sexta-feira, 10 de junho de 2011
"And all I wanted was the simple things, a simple kind of life.
And all I needed was a simple man, so I could be a wife."




O cenário era a praia de Copacabana, com o sol costumeiro ofuscando a vista dos transeuntes, que caminhavam despreocupadamente em uma manhã de Domingo. O vento batia em meu rosto e a vida parecia, por um momento, ter dado uma trégua. Nada de problemas, nada de preocupações, naquele instante, era só eu e o mar.
Então, passando os olhos aleatoriamente pela massa de pessoas que se movimentavam pela orla, presenciei uma cena corriqueira e banal, mas que, nem por isso, me pareceu pouco importante. Uma família caminhava, tranqüila, alheia à algazarra ao redor. O jovem casal e a filhinha conversavam e riam, de uma maneira simples e encantadora, ao mesmo tempo. Duvido muito que mais alguém tenha reparado na cena. Em mim, porém, ela desencadeou uma reflexão que durou até o fim do percurso.
Nunca fui daquelas mulheres com sonhos pré-fabricados. Nunca esperei o príncipe encantado, que chegaria em um cavalo branco para me salvar de todos os males. Nunca quis ser a mulher passiva, cuja única obrigação é cuidar da casa e das crianças e cujo maior objetivo na vida é casar com um homem que a sustente. Nem mesmo queria ter filhos. Sempre tive minhas próprias metas, que, apesar de incluírem ter alguém ao meu lado -afinal, é impossível ser feliz sozinho-, nunca se resumiram a virar uma típica Amélia, boazinha e submissa, cuidando da família como seu bem mais precioso. Ao contrário, sempre desejei seguir a carreira que eu escolhi, trabalhar naquilo que gosto, ter meu próprio dinheiro, meu carro, ser independente, enfim.
E eis que, de repente, me dou conta de que certas prioridades acabaram mudando. Não sei precisar em que momento isso aconteceu, mas sinto como se, agora, fosse necessário mais do que uma carreira sólida e independência financeira para eu ser feliz. Descobri que eu quero, sim, no futuro, me casar, ter alguém com quem dividir as alegrias e as angústias, e que isso não faz de mim uma pessoa fraca. Ainda tenho meu lado feminista, e ainda me considero um pouco workaholic, mas, agora, ter uma família a administrar e o êxito profissional já não me parecem atividades tão impossíveis de ser conciliadas.

E quando a gente começa a pensar sobre essas coisas durante uma caminhada matutina, é sinal de que estamos ficando velhos... =P


Post publicado originalmente aqui, em 2 de agosto de 2008, mas achei pertinente a repostagem porque vem o dia dos namorados aí e eu ando excessivamente sentimental. Eu sei que aqui no Brasil é uma data puramente comercial e yada-yada, mas foram vinte anos sem poder comemorar a data acompanhada, então, me deixa ser feliz. :)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Desejo do dia

quinta-feira, 9 de junho de 2011
Voltar a ter o corpo destas fotos.

As vacas eram da Cow Parade hahaha adoro! Bons tempos... 

Olha essa cinturinha, minha gente! Quero voltar no tempo #mimimi

Sabe o que dá raiva? Eu tinha só uns seis quilos a menos, mas no visual faz uma puta diferença. Pior ainda porque eu sou baixinha, daí qualquer quilinho que eu engorde já compromete. Eu não acho que esteja propriamente gorda, mas tô ligeiramente acima do peso que gosto de ter, e isso me incomoda. As fotos são de 2007, nessa época eu tinha perdido 25kg e estava com o menor peso que já tive na vida. Só que, por conta de uns problemas pessoais, acabei engordando quase dez de lá para cá. Já perdi alguns destes quilos extras, mas os últimos são sempre os mais difíceis, ainda mais porque não sei cozinhar e vivo comendo fora ou improvisando. Fora que meu metabolismo é uma tartaruga, então, se eu não andar na linha, engordo mesmo!

Cansei de as roupas não caberem e de não me sentir bem em fotos de corpo inteiro. Daí que vou tomar vergonha na cara e fazer um "tratamento intensivo" nos próximos dias para eliminar de vez os últimos quilinhos que me faltam, e vou aproveitar para contar no blog o que dá certo para mim, porque sei que  muita gente também tem dificuldade em emagrecer. 

A dica de hoje são as barrinhas de cereal da Montevergine. Quando eu trabalhava fora e estudava, sentia muita fome no meio da tarde. Daí me acostumei sempre a carregar barrinhas de cereais para enganar o estômago, porque são mais práticas para levar na bolsa do que uma fruta, por exemplo. Já experimentei todos os sabores e marcas possíveis ao longo destes loongos anos de dieta, mas posso dizer que estas me surpreenderam. Estou dando a dica porque elas não são tão famosas como as priminhas Trio e Nutry da vida, mas, para mim, não deixam nada a dever. São baratinhas, vende até nas Lojas Americanas e são muito gostosas. Experimentei alguns sabores, mas minha preferida é a de banana. Tem gosto da fruta mesmo, é light e eu acho uma delícia. Só faltou ter chocolate... #gordinhasafada



E é isso, pretendo compartilhar todas as coisinhas gostosas e lights que eu for experimentando, para ver se ajuda azamiga que também não nasceram com a sorte de poder comer tudo o que gosta sem engordar um grama.

Você tem problemas com a balança, também? Tem alguma dica incrível para me dar? Conta nos comentários! ;D
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Docinhos alternativos

sexta-feira, 3 de junho de 2011
Aqui no Rio existe o Saara, que seria a nossa versão reduzida da 25 de Março. Guardadas as devidas proporções, se encontra de tudo lá, desde utensílios domésticos até lojas que vendem cabelos humanos (WTF?). Só que eu me jogo de verdade é nas perfumarias creuzas, e nas lojinhas de bijuteria. Pois bem, quarta-feira fui camelar no Saara para tentar recomprar um anel vagabundo-mas-que-eu-amava, que sumiu, mas não tive sucesso. Aí estava eu voltando cabisbaixa para o metrô e, para não sair de mãos abanando, resolvi comprar um docinho para animar minha viagem de volta para casa. E foi aí que eu percebi uma coisa bizarra: meu gosto para doces é algo muito, muito exótico. 

Eu sou formiga de carteirinha, boa parte da minha dificuldade em emagrecer (e do meu colesterol alto) vem disso. Só que eu sempre gostei de doces que não eram assim tão populares. Eu fui uma criança que não suportava brigadeiro, por incrível que pareça. Tô aprendendo a gostar agora, depois de burra velha (não sei o que mudou no meu paladar, contudo) mas ainda prefiro mil vezes o brigadeiro branco, super difícil de achar e para que muita gente torce o nariz. E até hoje é assim. Em chocolate eu sou viciada, não tem jeito. Mas tem doce que muita gente adora, tipo pudim de leite e brownie, que eu não chego nem perto. Alguns dos doces que eu mais gosto de comer são alternativos. =)

Meu viciozinho (inho mesmo, porque ele é minúsculo, gente) quando vou ao Saara é esse Stikadinho. Só compro no Saara porque só encontro nas "Casa do Biscoito" de lá, perto de casa não tem.  Sempre que vou ao centro faço estoque, porque além de ser gostoso e não pesar muito na consciência, me lembra absurdamente a minha infância (junto com aqueles guarda-chuvinhas de chocolate, deu até saudade agora). Engraçado que eu passei anos sem lembrar dele, e um dia uma colega de faculdade me ofereceu um e fez o mesmo comentário: que o melhor eram as recordações da infância, e não o gosto propriamente. E fora que, né, morangos! Amo morango com chocolate, gente. *-* Sim, também gosto do Sensação, mas esse "priminho pobre" é especial, acho fofo, sei lá.


Outro doce super alternativo que eu adoro é o Gamadinho. É um docinho de amendoim, macio, mas não tem gosto de paçoca. Amo muito, se deixar eu fico comendo sem nem perceber. Este, felizmente, não é difícil de encontrar (com sorte, vende até em ônibus), mas evito comprar porque, não importa quantos eu compre, sei que eles vão acabar na mesma hora. Em tempo, esse doce é vendido em São Paulo com o nome de dadinho. A embalagem é diferente, mas o gosto é o mesmo.


E, claro, o doce que eu adoro desde muito pequena: doce de abóbora. Não serve a versão meio mole, de festa junina, que geralmente tem coco. Gosto mesmo é do doce de abóbora durinho, desses que vem em formato de coração ou de retângulo. Quando eu era criança, era viciada em ler revistinhas e passava todos os dias na banca para ver as novidades (certos hábitos nunca mudam). Do lado da banca, havia um senhor que vendia doces expostos dentro de um táxi parado na calçada (nunca entendi isso) e era de lei eu pedir para comprarem um coraçãozinho de abóbora para mim, daí que até hoje eu acho que ele tem gostinho de infância. Quer me agradar sem gastar muito dinheiro? Me dá um doce de abóbora! =)

Eu sou a única louca que adora doces que pouca gente conhece/gosta? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Vamos nos permitir?

quarta-feira, 1 de junho de 2011
Não sei lidar com essa história de "não pode". Apesar de me achar caretinha de vez em quando, em alguns aspectos eu sou meio subversiva. Nunca me preocupei em seguir regrinhas que mais complicam do que facilitam, e sempre considerei um erro esse medo que as pessoas têm da opinião e do julgamento dos outros.
E é natural que essa concepção se aplique também no universo da beleza. Uso o que tenho vontade de usar, independentemente de ser tendência, ou whatever. Não que eu seja super segura o tempo todo, mas costumo seguir meu bom senso e os meus gostos. Tanto que adoro esmaltes coloridos e berrantes desde antes de eles virarem febre, sempre usei e continuarei usando mesmo quando sair de moda e as pessoas começarem a achar brega.


Outro dia me assustei lendo o blog de uma garota de vinte e poucos anos que, claramente, se achava velha. Era um tal de "já passei da idade de usar este esmalte" ou "este look não ficou muito chamativo para a minha idade?" que eu fui me irritando e por pouco não deixei um comentário sugerindo a ela que passasse a se amar mais.  Mas nem é só isso. Já ando meio cansada de ler blogueiras declarando sua felicidade por finalmente poder tirar as peças de oncinha do armário, já que animal print voltou à moda. E eu fico pensando que, se elas realmente gostam tanto da estampa, por que raios não podem usar em qualquer época? Por medo de que as amigas achem cafona? Pois que achem, oras. Não são elas que estão usando, e com certeza não são elas que pagam as suas contas. ;) Já tive fases de deixar de usar as coisas porque estavam na moda pra não ficar igual a todo mundo. Hoje em dia é até bom quando algo que eu amo vira tendência, porque aí fica fácil encontrar à venda sem ter que camelar horrores. Mas, sinceramente, não dou a mínima para regrinhas bobas do tipo "isso pode" e "isso não pode".

Aliás, isso de não poder é engraçado. Tem esse programa, Esquadrão da moda, que eu assisto de vez em quando e até acho divertido, mas que reúne a maior quantidade de asneiras que eu já escutei. Lembro de um episódio em que, enquanto jogava um monte de peças no lixo, a Isabella Fiorentino vira para a pobre coitada que estava na berlinda e diz: " se você já tem mais de seis anos, legging só pode ser preta ou marrom". E, obviamente, eu fiz uma cara de o__O, porque, né, onde tá escrito isso? (Imagino o que ela ia falar deste look da Lia hahaha). Assim, até acho que uns puxões de orelha são válidos, porque bom senso passou longe na maioria das pessoas que participam do programa. Mas eu acabo achando que, no final, eles mudam completamente o estilo das mulheres e ficam todas com a mesma cara.

E aí? Ruiva fica ou não fica bem de batom vermelho?

Com a maquiagem é a mesma coisa. É um tal de "quem tem olho pequeno não pode usar lápis preto na linha d'água" e que "ruivas não podem usar batom vermelho" (Na foto é a Doe Deere, dona da Lime Crime, mas acho que qualquer ruiva fica bem de vermelho) que me dá sono.  Porque eu acho que maquiagem é para a gente brincar. Ainda não tenho grandes correções a fazer no carão, então, para mim, a graça é poder inventar combinações diferentes. Então, qual é o problema de tentar algo novo, mesmo que haja um consenso de que aquilo não fica bem com o seu biotipo? É lógico que a gente deve procurar fazer coisas que ressaltem aquilo que a gente tem de bonito, mas todo mundo tem espelho em casa, então, se ficar ruim, é só tirar tudo e começar de novo. Eu, pelo menos, pouco me importo se meus olhos são pequenos: gosto deles assim e super me jogo no lápis preto. Enquanto eu olhar no espelho e me sentir bonita, quem faz as minhas regras sou eu. ^^
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.
 
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