A Música do Silêncio

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Eu amo demais A Crônica do Matador do Rei, do Patrick Rothfuss. Tanto O Nome do Vento quanto O Temor do Sábio se tornaram facilmente favoritos da vida quando o assunto é high fantasy. Uma das personagens mais curiosas da saga é a Auri, que tem um jeitinho todo peculiar e misterioso, é de poucas palavras mas tem um grande coração. 

Nos livros d'A Crônica, a Auri é aquela personagem que a gente sabe que é promissora e tem muito a esconder, mas não ficamos sabendo muito sobre seus segredos até então. Pois bem, pensando nisso, Pat decidiu escrever uma novelinha estrelada pela Auri, sobre sua vida, seus problemas particulares e o jeito fora do comum como ela age perante o mundo. Estou falando de A Música do Silêncio, lançado recentemente pela Arqueiro.

Digo logo que não é um livro para todos: não comece a ler Rothfuss por esta novela porque muita coisa vai se perder. E não necessariamente quem é fã da saga do Kvothe vai gostar do livro sobre Auri, pois o estilo narrativo é totalmente diferente! Este livro é muito mais introspectivo e, bem, até estranho para os desavisados do plantão. Mas se você gosta de livros fora da caixinha e que quebrem suas expectativas, pode se jogar com força!

No vídeo eu falo mais sobre minhas impressões de leitura:



E que venha The doors of stone deus sabe quando. \o/ 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





5 Top Fives Aleatórios

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Li recentemente Alta Fidelidade, do Nick Hornby, assisti ao filme, e gostei bastante de ambos (vai ter resenha em breve por aqui). Algumas das peculiaridades do personagem principal, Rob, são a fixação por música, cultura pop e listas de top 5. Me identifiquei altamente com estas características, sobretudo a última delas: adoro fazer lista para tudo, tenho sempre um caderninho e canetas comigo para anotar listinhas de última hora e tenho até apps no celular (o Wunderlist, por exemplo) para facilitar o processo. 

Inspirada pelo livro do Nick Hornby, enquanto o vídeo sobre Alta Fidelidade não sai, resolvi compartilhar cinco top fives bastante aleatórios mas que, para mim, fazem bastante sentido.



Top 5 Músicas que me lembram ex-namorados/ficantes/peguetes


1- Somewhere Only We Know - Keane (minha versão favorita é a cover by Lifehouse)
2- Sewn - The Feeling
3- Fogo - Capital Inicial
4- Bleeding Heart - Angra
5- Mesmo que Mude - Bidê ou Balde

Top 5 Livros que me fizeram chorar oceanos


1- De cada amor tu herdarás só o cinismo - Arthur Dapieve
2- Ensaio sobre a cegueira - José Saramago
3- Nada a dizer - Elvira Vigna
4- Harry Potter e as relíquias da morte - JK Rowling
5- Quem é você, Alasca? - John Green

Top 5 Músicas que me lembram a faculdade


1- Infra-red/Drag/Blind - Placebo (Placebo me lembra MUITO os anos de PUC!!)
2- Me Adora - Pitty
3- Time is running out - Muse
4- 3 Libras - A Perfect Circle
5- Unwritten - Natasha Bedingfield

Top 5 Filmes que me fazem refletir sobre algo


1- Brilho eterno de uma mente sem lembranças
2- Sociedade dos poetas mortos
3- A invenção de Hugo Cabret
4- Diário de uma paixão
5- Encontros e Desencontros

Top 5 Livros policiais/ de mistério


1- O assassinato de Roger Ackroyd - Agatha Christie
2- Suicidas - Raphael Montes
3- O silêncio da chuva - Garcia-Roza
4- Histórias extraordinárias - Edgar Allan Poe
5- Trilogia Millennium - Stieg Larsson

Os top 5 não estão por ordem de preferência, porque sou indecisa e não sei categorizar as coisas por ordem de amor. Lembrando que estas listas são altamente mutáveis e amanhã já podem ser diferentes. Sim, inconstância me define. ;)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





50 Tons de Cinza: Livro x Filme

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Meu nome é Fabiola, meu sobrenome é Polêmica e eu obviamente não poderia deixar de falar sobre o assunto do momento: 50 Tons de Cinza e sua adaptação para o cinema. Pois bem, eu li o livro before it was cool em 2012  e já tinha feito uma resenha mega tosca em vídeo sobre ele, mas como a adaptação acabou de estrear, resolvi aproveitar o hype e gravar uma versão reloaded comparando o livro de EL James com o filme.



Spoiler da minha opinião: o filme é bem melhor do que o livro, ainda que não tenha uma história consistente, o que acaba deixando as coisas meio chatas. O que sustenta são as cenas de sexo super bem feitas, a trilha sonora ( o que é a versão hot hot hot de Crazy in Love, meu deeeeeus?? :O) e a fotografia, mas o longa peca feio no roteiro, justamente por ser fiel até demais ao livro. 

Falo mais sobre a sinopse, compartilho meus insights em relação ao livro e faço uma breve comparação com a adaptação cinematográfica no vídeo abaixo. Vale muito a pena assistir. ;) 



Enfim, eu ainda acho que livros como O caderno Rosa de Lori Lamby e até mesmo Juliette Society são mais legais e "densos" do que 50 Tons se você procura literatura erótica. Na época que li, valeu a pena para saciar a curiosidade, mas não tenho vontade de ler as continuações e nem é um livro que eu particularmente recomende, apesar de ter seus momentos divertidos.

E você, leu o livro, assistiu ao filme ou passou longe de tudo? Qual é a sua opinião sobre 50 Tons de Cinza? Conta para mim nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Quem é Você, Alasca?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Sabe aquele livro que parece despretensioso mas, à medida que você vai lendo, a leitura vai se tornando cada vez mais profunda? É este o caso de Quem é você, Alasca?, o primeiro livro de John Green e que não fez feio! Ao contrário, é um livro que me surpreendeu positivamente.


O que eu mais amo na escrita do John Green é que as premissas de seus livros são simples mas ele faz uma mágica e deixa a trama inexplicavelmente intensa, muitas vezes levando o leitor a reflexões super profundas. Isso é muito bom para alguém cujo público-alvo são os leitores mais jovens, pois dá a eles o que pensar, mostrando que literatura não precisa ser tão-somente entretenimento.

Mas vamos ao plot! O personagem principal é Miles, um nerdzinho comum que vive uma vida comum, sem amigos, sem namoradas. Uma peculiaridade dele é sua fascinação por biografias, e mais especificamente por últimas palavras de gente famosa. Sim, ele coleciona últimas palavras e é capaz de recitá-las de cor.

Uma destas quotes é "vou em busca de um grande talvez" e esta expressão o marca tanto que ele próprio decide mudar tudo e ir em busca do grande talvez, algo que ele interpreta como "algo mais" que vá além de sua vida banal. É assim que ele acaba em um internato, onde finalmente faz amigos e conhece a Alasca, por quem acaba desenvolvendo uma espécie de paixão platônica.

A Alasca é a personagem que divide opiniões, e a minha é simples: a adorei e super me identifiquei com seus dramas e inconstâncias! Ela dá o tom do livro, e é aquela personagem que ou você ama ou odeia. No fim das contas, é a personalidade peculiar de Alasca que motiva a questão central do livro.

O livro é dividido entre “antes” e “depois” de um acontecimento chocante que só se dá mais ou menos na metade da história. Na minha opinião, a parte do depois é bem mais interessante, porque é nela que acontecem as grandes reflexões que o livro propõe.  

Neste momento, serão discutidas questões como: o que acontece quando nós morremos? Qual o sentido da nossa existência? E também é apresentado o conceito de “labirinto do sofrimento”, sendo o labirinto uma metáfora para a imprevisibilidade e os percalços da vida. Estes normalmente não são questionamentos levantados em livros contemporâneos para jovens adultos, e a forma como John Green os aborda é tão acessível que a leitura flui muito bem. Para um livro de estreia, é surpreendentemente bom.

Fiz um vídeo sobre minhas impressões de leitura. Se quiser saber mais, é só dar o play:



E é isso, voltei a me sentir empolgada com John Green e quero nem saber se já "passei da idade" de gostar de YA: ainda quero muito ler O teorema Katherine e Cidades de papel.

E você, já leu Quem é você, Alasca?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Honestamente, Ok

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
I just want to feel safe in my own skin
I just want to be happy again

Ando com o coração tão inquieto que às vezes chega a doer. Tem motivo e não tem. Na verdade tem várias pequenas razões que juntas fazem uma bola de neve. Tô com problemas para dormir, porque durmo e acordo focada em problemas. Mas eu bem sei que isso passa. Aliás, se tem uma coisa que eu aprendi a nunca esquecer é que tudo passa, tanto as coisas boas como as ruins. 

Eu ando controlando minhas recaídas de depressão/pânico/ansiedade/insônia com medicação específica e acompanhamento médico, e clinicamente eu estou muito bem, obrigada. Falta me reencontrar comigo mesma e voltar a gostar de mim tanto quanto eu costumava gostar. É um longo caminho, mas eu acho que consigo encontrá-lo sozinha.



I just want to feel deep in my own world 
But I'm so lonely I don't even want to be with myself anymore

A última vez em que me senti tão desesperadamente sozinha foi em 2012, quando um furacão passou na minha vida. E naquela época eu descobri que não estava tão só quanto pensava. E, melhor ainda, descobri que ficar sozinha não é a pior coisa do mundo necessariamente. Inclusive, preciso de uma certa dose de solidão saudável para ser quem eu sou. É o que sou, e aceito a condição. Tanto que ainda pretendo tatuar Lonely Soul, Ocean Soul, que é algo que me define (veja bem, pretendo desde 2012 rs mas um dia sai). 

Mas divago. Ando flertando muito com a solidão, ora ela me atrai, ora ela me aterroriza imensamente. Deve ser a idade chegando, some-se a isso o fato de que eu estou ficando velha e sei que jamais terei filhos e nunca serei uma vovó pacata que assa biscoitos e vive com a casa cheia. Talvez eu me arrependa dessa decisão no futuro, mas no presente momento é a única opção que me parece plausível.



O coração está apertado, mas há de desapertar. De algum modo sei que tudo vai se acertar, de uma forma ou de outra. E estou, honestamente, ok. 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Vi e amei: Grandes Olhos

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Eu sou muito muito muito fã do Tim Burton e, portanto, me empolguei super para assistir a Grandes Olhos no cinema. E preciso falar que, apesar de ele não ter absolutamente nada a ver com as demais obras de Burton, é um ótimo filme!



O filme é baseado em fatos reais dos anos 50, e conta a história Margaret Keane, uma talentosa pintora que criava quadros famosos no mundo todo e cuja característica principal era o destaque para os grandes olhos retratados nas pinturas. Apesar de ser uma artista promissora, Margaret acabou deixando que seu marido, Walter Keane, assinasse os quadros e levasse os créditos, o que a frustrava imensamente. 

Tudo ia bem, ela pintava e ele os vendia graças ao seu estupendo talento para os negócios. Mas tudo muda quando Margaret resolve deixar de ser trouxa boazinha e, antes tarde do que nunca, opta por finalmente assumir a autoria dos famosos Grandes Olhos. No fim das contas, os Keane viviam uma grande mentira e, quando ela veio à tona, se tornou uma das maiores fraudes do mundo da arte. 

A verdadeira Margaret Keane

Ao longo da narrativa, eu senti uma certa crítica implícita a artistas de veia mais comercial, como Andy Warhol ou, para citar um exemplo mais recente, Romero Britto, cujas obras são desprezadas por muitos e, ainda assim, são tão conhecidas que estampam milhares de objetos, de roupas até itens de decoração. Inclusive há várias referências a Warhol no longa, e achei interessante esta intertextualidade, por assim dizer. 

Outra coisa que achei muito legal neste filme é a discussão sobre a diferença entre ser um artista e fazer seu marketing pessoal como artista. Uma coisa que eu super admiro em alguns artistas (sejam cantores, pintores, escritores ou whatever) é a arte de saber vender seu peixe, mesmo que o peixe em questão não seja exatamente o mais fresco e saboroso da peixaria. Para mim, ser um artista envolve dois talentos: o talento para a arte que ele se propõe a fazer, e o talento de ganhar dinheiro e notoriedade com sua arte, o que, note bem, são duas coisas bem distintas e a maioria das pessoas não tem a capacidade de fazer ambos ao mesmo tempo. É por isso que a gente vê escritor que não escreve tão bem assim vender horrores, e não devemos tirar o seu mérito de ser um grande marketeiro do seu próprio trabalho.

Para finalizar minhas impressões totalmente aleatórias sobre o filme, não consegui deixar de lembrar do livro mais lido e xerocado e estudado à exaustão na faculdade: A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica, de Walter Benjamin. Sério, acho que em todo período eu tinha pelo menos uma disciplina em que a leitura deste artigo era recomendada. E esta discussão sobre a transformação da arte em mercadoria tem tudo a ver com a reflexão proposta no filme de Burton. 

Ainda está em cartaz, e eu se fosse você não perdia tempo e ia assistir. Dá só uma olhada no trailer:




Também existe um livro sobre este caso, chamado Citizen Keane: The Big Lies Behind the Big Eyes. Como eu me interessei muito pela história e quero saber mais sobre Margaret Keane, ele já está no Kindle. Vamos ver se é bom, né?

Enfim, recomendo demais o filme, só não vá esperando um clássico de Tim Burton, porque Grandes Olhos é bem atípico. Alguém mais já viu?
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Book Haul (modesto) de Janeiro - 2015

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015


Uma das coisas que planejo fazer este ano é focar mais em ler os livros que já tenho do que comprar novos. Isso porque eu tenho mais livros não-lidos na estante do que eu normalmente consigo ler em um ano, o que é muito surreal.

Ainda assim, comprei umas coisinhas aqui e acolá de livros, HQs e mangás, e também tenho alguns livros de parceria para mostrar. Meu Book Haul de janeiro está modesto, mas tem muita dica de livro boa. Se quiser ver os livros novos da estante, é sé dar o play. ;)


Livros, HQs e mangás mencionados no vídeo:

- Alta Fidelidade
- Uma Longa Queda
- Fogo Fátuo
- Mares de Sangue
- A Música do Silêncio
- HQ Saga
- Mangá Sailor Moon volume 10
- Mangás Thermae Romae

E você, o que tem de novo na estante? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Favoritos & Aleatoriedades de Janeiro ♥

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


Em 2015 estou tentando mudar muitas coisas na minha vida! Já rolou faxina geral em casa, doei muita coisa, joguei tantas outras fora e, para combinar com a fase quero-mudar-tudo-agora, janeiro foi um mês de muitas novidades! Ando experimentando coisas que achava que não iria gostar e tendo algumas surpresas. Por isso, meu vídeo de favoritos do mês tem muuuita coisa para mostrar.

Tem filmes, HQs/mangás, livros, cosméticos, velas perfumadas e coisas totalmente aleatórias. Então, senta e dá o play:



Ainda não fiz resenha de nada disso maaass em breve tem vídeo sobre Quem é você, Alasca lá no canal. Em tempo, comprei os mangás de Thermae Romae na Cia dos Livros e a HQ Saga em uma loja física de quadrinhos.

Thumbs up se você quer saber a minha opinião sobre o livro de John Green, e também se você quer que eu faça mais vídeos aleatórios/sem ser literários de vez em quando. ;)

E os seus favoritos, quais foram? 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.





Sobre deixar a vida em ordem

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Uma das minhas metas para 2015 é me organizar. Eu sempre fui a pessoa mais desorganizada do mundo mas, em geral, convivia bem com a minha bagunça. Mas de uns tempos para cá eu comecei a sentir que minha vida estava "empacada" por conta da desorganização. Ou eu deixava meus planos e desejos para depois (e o "depois" nunca chegava), ou perdia o timing das coisas que queria/precisava fazer por falta de planejamento. Com os 27 anos (!!!!) batendo à porta, eu simplesmente não queria mais levar a vida dessa forma, e foi aí que decidi repaginar tudo, em todos os âmbitos da minha vida.



É um processo infinito, veja bem. Mas já comecei a seguir alguns passos que acho que estão me ajudando. Dentre as coisas que já estou mudando por aqui estão:

  • Literalmente arrumar a casa
Quando chegou o momento em que eu tinha vergonha de convidar pessoas à minha casa porque estava sempre uma zona, o alarme tocou. Morar sozinha não deveria servir de desculpa para viver em meio à desordem. Então, o último fim de semana foi inteiramente dedicado à arrumação: organizei minhas roupas de academia para ficar mais fácil arrumar as "malas" de manhã, arrumei minha cômoda que já estava criando pilhas de coisas jogadas em cima sem critério, joguei sacos e mais sacos de coisas velhas no lixo, arrumei o quarto, arrumei a sala, lavei o banheiro, separei todas as contas, receitas médicas, recibos e notas fiscais antigas. Enfim, faxina total. A coluna dói (velha, oi) mas a alma agradece.

  • Ter um tempo para ficar a sós comigo
Eu andava em um ritmo frenético: durante a semana, trabalho + academia + afazeres do lar + blog me consomem, e no fim de semana eu nunca conseguia descansar porque sempre tinha planos mirabolantes, que iam desde festas, barzinhos e eventos em todo santo fim de semana, até treinos pesados após somente 4 horas de sono. No final eu sempre acabo dando conta de tudo, mas o que acontece é que estou sempre cansada e com a cabeça a mil! Então resolvi que está chegando a hora de desacelerar um pouquinho. No fim das contas, não vou morrer se ficar uma sexta em casa ao invés de sair para programas que, muitas vezes, sequer eram a minha praia. Ficar um tempo sozinha sempre foi parte do que eu sou, e preciso disso para manter a minha essência e não pirar. 

  • Cuidar da saúde
Eu sempre fui daquelas que tem plano e não usa, porque tenho preguiça de marcar exames e consultas, porque tenho preguiça de ir ao médico a não ser que esteja morrendo, porque não quero me preocupar, enfim. Mas este ano está tudo diferente: estou fazendo mil exames para ter certeza que está tudo certinho, consultando vários especialistas para melhorar o que não andava legal há tempos e focando na saúde. O que motivou esta mudança foi o fato de eu pretender fazer uma cirurgia este ano (dedinhos cruzados!) e precisar checar se está tudo bem antes de mergulhar de cabeça nesta decisão. Mas foi o empurrãozinho que faltava para eu me tocar que não tenho mais 15 anos e de vez em quando é bom dar um check-up e ter certeza que está tudo ok comigo. 

  • Voltar a ter foco e me alimentar bem
Este é o tipo de promessa que eu faço todo ano e nunca cumpro. A verdade é que eu sempre consigo emagrecer, mas nunca consigo me manter magra. Demorou a cair a ficha de que talvez eu não estivesse dando conta sozinha e precisasse de ajuda profissional para manter o foco e voltar ao peso ideal. Nunca tinha ido a um nutricionista de que realmente gostasse, mas acho que agora senti firmeza. Vamos ver se finalmente estes quilinhos extras desencantam e abandonam meu corpinho, né? Eu ando anotando o que como e estou pensando em voltar a atualizar a tag "saga da balança" lá no canal. Oremos!

  • Anotar, planejar, manter tudo sob controle
Pela primeira vez em muito tempo eu comprei uma agenda e realmente a estou usando! Aliás, comprei duas, uma para os compromissos profissionais (esta eu deixo no trabalho) e outra para meus afazeres pessoais e domésticos, que mantenho em casa. Além disso, estou munida de muitos caderninhos fofos e canetinhas coloridas, para poder anotar e planejar tudinho sem perder a ternura. Sim, eu sou analógica e preciso de papel, me deixa. 

E quem tiver mais dicas de organização pessoal compartilha comigo, fazfavô! o/ 
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.
 
© Blog Colecionando Prosas - Março/2017. Todos os direitos reservados.
Criado por: Maidy Lacerda Tecnologia do Blogger.
imagem-logo