Enquanto isso, no Rio de Janeiro...

terça-feira, 15 de novembro de 2011


E então que o blog anda sendo atualizado esporadicamente porque eu tô de mini-férias no Rio, não trouxe quase nada para resenhar na mala, o clima úmido daqui acaba com meu cabelo, minhas unhas estão lascadas e sem esmalte, quer dizer, quem encontrar comigo jamais vai imaginar que eu tenho blog sobre meninices. 

Porém, contudo, todavia, estou aproveitando este tempinho para fazer coisas que me inspiram, tipo caminhar na orla, passear de bicicleta na Lagoa, comer coisas que não têm em São Paulo e rever lugares lindos que, na correria, eu acabo esquecendo que me fazem tão bem! Eu não sou a carioca mais orgulhosa, pelo contrário, sou até meio atípica porque não vou à praia, detesto calor e fujo do sol e não falo gírias tipo "coé merrrmão?". Mas é inegável que o Rio me inspira! Meus melhores textos saem quando estou caminhando na beira da praia, e tenho certeza absoluta de que, se eu passasse o dia inteiro olhando o mar, escreveria um livro. :)

É até engraçado esse sentimento de "manter as origens", né? Eu tive uma professora nordestina com um sotaque super forte e, quando alguém da turma perguntou porque ela ainda falava em "nordestês" mesmo morando há mais de vinte anos no Rio, ela respondeu que amava esta cidade que a tinha acolhido muito bem, mas que ela não era carioca e, portanto, não ia mudar seu jeito de falar. Lembro que, na época, eu achei isso de uma asneira absurda, mas hoje eu concordo plenamente com essa professora. 

Eu posso me identificar mais com São Paulo mas, ainda assim, tenho o Rio no meu DNA. Não importa o quanto tempo eu passe longe, eu não vou mudar o meu sotaque, eu não vou deixar de falar chiadinho. Jamais vou chamar o sinal de semáforo ou a roleta de catraca, e, para mim, o nome do supermercado vai ser sempre "Êxtra", e não "Éstra". Por isso, podem me corrigir o quanto quiserem quando eu for pedir informação ou me imitar dentro das lojas quando eu pedir para "texxtar" ou "exxperimentar" alguma coisa, porque eu vou continuar falando em carioquês, sim, obrigada. 

Ah! Quase ia esquecendo da coisa mais legal dessa minha estadia em terras cariocas: está rolando a Cow Parade por aqui, de novo! Eu sou uma criança grande (ok, nem tão grande assim) e super me divirto caçando as vaquinhas pela cidade. Já fotografei um monte delas, e fiz até meu pai de cúmplice para me levar de carro em alguns lugares. Lembro que na primeira vez em que houve este evento eu estava no primeiro ano da faculdade e fiquei super empolgada, fotografei quase todas tendo o namorado da época como fotógrafo. Escrevi até reportagem sobre as vaquinhas marotas para uma das disciplinas, com o título "Elas são cowriocas"! Ai, ai... bons tempos. Olha só a vaquinha da Granado, que charmosa! Eu a apelidei de "vacocota". 

Pin-Up Cow

Depois eu vou atualizar o post com fotos decentes da vaquinha da Granado, porque ela é muito linda e merece ter fotos feitas durante o dia! Ela está em frente à loja da marca no Leblon, muito legal! Mas a minha favorita é a "Vaca de Elite"!



E a vaca-vendedora-de-mate-na-praia! Olha o múuu-te!  



E ok, é isso, melhor parar por aqui porque o post já está uma salada. Juro que vou me policiar pra não manter o blog às moscas enquanto estiver por aqui, mas você vai entender se eu demorar um pouquinho para atualizar, né? Assim que eu voltar para casa a programação volta ao normal! :)
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.

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