“Eu poderia falar de mim por horas e, ainda assim, seria um resumo”
Sou uma pessoa que gosta de escrever sobre aquilo que vê. Admiro os escritores de fantasia e de ficção, que fazem tão bem o trabalho de transportar o leitor para outras realidades, e escapar, ainda que por uns instantes, do tédio cotidiano. Mas isso simplesmente não é a minha praia. Não tenho talento, nem mesmo vontade. Eu escrevo sobre o que me rodeia.
Outra grande verdade sobre mim é que eu gosto de quebrar estereótipos. Pouco me interessa respeitar um padrão ou ser fiel a um único estilo. As pessoas me olham com estranheza, porque eu consigo sair na rua de saia curta, beber, falar de sexo e de assuntos polêmicos e, ao mesmo tempo, ser aquela que tem sempre um livro debaixo do braço, com a maior naturalidade, pois, no meu mundo, essas não são coisas excludentes. Aliás, no meu mundo, poucas coisas são realmente excludentes, se você quer saber. Faço o que quero, quando quero.
Eu gosto do intenso, do inusitado, do incomum. A burocracia me enjoa e a rotina me entedia. Preciso estar sempre em movimento para me sentir em paz. Poucas coisas me seduzem mais do que a ideia de liberdade, e não é à toa que eu quero tatuar sobre a clavícula there’s a bluebird in my heart that wants to get out.
Porque no fim das contas, também é por isso que eu escrevo. Para voar livre por aí, para onde as palavras me carregarem.
Este texto faz parte do projeto PH Poem a Day, criado pela Vanessa Chanice. O tema de hoje é Auto Retrato. :)
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