Dando uma chance a biografias: Só as mães são felizes

quarta-feira, 3 de junho de 2015
Quem me acompanha aqui e no youtube com certeza já percebeu que meu gosto para livros é bastante eclético. Leio quase tudo, mas um dos poucos gêneros de que, definitivamente, eu não gosto, é a biografia. Não tenho o menor interesse em saber da vida alheia e prefiro gastar meu tempo lendo sobre outros assuntos, mas abro exceção quando a biografia é de alguém que eu realmente admire muito. Uma dessas exceções é a história de Cazuza, contada por sua mãe Lucinha Araújo, em Só as Mães são Felizes.



Minha mãe era fanática por biografias, e essa eu roubei dela na época em que saiu o filme O Tempo não Pára (inspirado em Só as Mães são Felizes) porque fiquei fascinada pelo estilo #vidaloka do Cazuza. E me surpreendi positivamente com o livro. Tem a dose certa de drama necessária para contar a história de uma pessoa que morreu precocemente, mas também têm os momentos divertidos que tornam a leitura bem mais leve do que seria se a autora só ficasse se lamentando pela perda do filho.



A narrativa me agradou porque, em seu depoimento, Lucinha Araújo não faz mimimi desnecessário, conta a história de Cazuza sem passar a mão na cabeça mas, ao mesmo tempo, dá a entender que se orgulha do filho por ter vivido intensamente, seguindo a máxima de que é melhor viver dez anos a mil do que mil anos a dez. O relacionamento do artista com sua mãe também é abordado durante a narrativa. Me emocionei muito lendo este livro, não só pela trajetória de Cazuza, mas também porque o li aos 16 anos, época em que a mente costuma estar cheia de dúvidas existenciais.

Recomendo a todos que gostam de biografias, admiram a arte de Cazuza ou simplesmente queiram algo emocionante para ler. E você, já leu este livro? Curte biografia? Conta para mim nos comentários!
Fabiola Paschoal
Bibliófila, feminista, redatora, geek. Entusiasta das letras e das artes, adora quebrar estereótipos e dar opinião sobre qualquer assunto.

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